Jair Bolsonaro amarra tanto sua política externa a Donald Trump que diplomatas estrangeiros em Brasília dizem que estar em compasso de espera: só querem avançar em conversas com o Itamaraty após o desfecho da eleição dos EUA. Eles preferem ver como o Planalto vai reagir em caso de derrota do republicano, mostra Afonso Benites. Se provoca reticência nos demais parceiros diplomáticos, a relação preferencial com a Casa Branca tampouco se reflete, por ora, em vantagem comercial para o Brasil. As exportações brasileiras ao mercado norte-americano caíram 32%, uma redução bem maior do que a desaceleração média provocada pela pandemia na balança comercial. A cifra é mais um elemento desconfortável para o chanceler Ernesto Araújo, que teve de ir ao Senado se explicar a visita do secretário de Estado, Mike Pompeo, a Roraima em plena campanha americana. Há menos de 40 dias para as eleições, Donald Trump se negou a prometer uma transição pacífica caso perca nas eleições presidenciais de 3 de novembro. O norte-americano segue apostando ao máximo com a polarização em um país em ebulição, que assistiu a novos protestos antirracistas contra a polícia, desta vez em Kentucky. Trump foi vaiado quando decidiu comparecer ao funeral da icônica juíza Ruth Bader Ginsburg, conta a correspondente Amanda Mars. “Votem para tirá-lo”, gritava um grupo de pessoas no local. Um trabalho publicado na revista Science aponta que mais de 10% das pessoas com covid-19 grave produzem um tipo de anticorpo que, em vez de protegê-las do vírus, piora a infecção ao boicotar seu sistema imunológico. Esses defeitos genéticos, que agora se somam aos três outros fatores de risco conhecidos —ser homem, ser idoso e ter doenças anteriores—, seriam os responsáveis por impedir o sistema imunológico de combater e eliminar o vírus. A descoberta pode mudar o tratamento de pacientes em um momento em que o mundo se prepara para uma segunda onda da doença. A Comissão Europeia alertou que a Europa enfrenta uma situação “até pior” que a registrada em março, com um elevado número de casos graves e óbitos notificados e pede que os países da região tomem medidas imediatas para frear os contágios. Schitt’s Creek, uma comédia canadense que está em sua sexta temporada realizou uma façanha nunca antes feita. Ganhou todos os prêmios de sua categoria no Emmy. Graças ao boca a boca e a uma pequena, mas ruidosa, base de fãs, o público da série aumentou temporada após temporada e a produção se consolidou como fenômeno cult. A repórter Natalia Marcos conta os bastidores da série que fez história na mais importante premiação da televisão. O EL PAÍS, fundado em 4 de maio de 1976, começou a falar português em 26 de novembro de 2013. O jornal, que ao longo de sete anos em terras brasileiras foi gratuito e sem limite de leitura para todas as edições, agora lança sua assinatura digital no Brasil. A partir de outubro, cobrará 1 dólar pela assinatura do site da edição brasileira e, nos meses seguintes, o preço passa a 3 dólares mensais. É o caminho mais seguro para que o projeto cresça no Brasil em cobertura e profundidade, fortalecendo sua comunidade de leitores. É com eles que construirá o seu futuro. Conheça mais. | ||||||||||
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