terça-feira, 22 de setembro de 2020

O Brasil registrou 455 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 137.350 óbitos desde o começo da pandemia

 O Brasil registrou 455 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 137.350 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 748 óbitos, uma variação de 8% em relação aos dados registrados em 14 dias. No total, 5 estados apresentaram alta de mortes: RJ, SP, GO, RO e RN.

E um estudo sugere que pessoas que tiveram dengue recentemente no Brasil podem ter alguma imunidade contra a Covid. Segundo o cientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor catedrático da Universidade Duke, na Carolina do Norte, a pesquisa indica que há a possibilidade de que vacinas aprovadas ou em desenvolvimento para a dengue possam provocar alguma forma de proteção contra o novo coronavírus. O estudo foi enviado a um repositório de pesquisas a serem publicadas em revistas científicas e ainda não foi revisado por pares.

Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde anunciou ontem que 156 países aderiram oficialmente à iniciativa Covax, aliança internacional coordenada pela entidade que visa acelerar o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 e universalizar o acesso a um eventual imunizante eficaz contra o novo coronavírus. A meta da Covax é entregar 2 bilhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 até o fim de 2021. O Brasil não está entre países signatários, mas figura nos que manifestaram o interesse de integrar o conjunto. Na última quinta-feira, o país anunciou que quer ter “mais informações sobre as condições para a aprovação regulatória, instrumento jurídico aplicável, vacinas em desenvolvimento, suas características de armazenamento e transporte logístico”.

Na Espanha, oito bairros de Madri passam por duas semanas de restrições de circulação. Mais de 850 mil moradores não poderão deixar seus bairros a não ser por motivos essenciais como trabalhar, ir ao médico ou levar filhos à escola por causa da pandemia de Covid-19. A medida tenta conter uma nova onda do coronavírus, que matou mais de 30 mil pessoas no país.




Até fevereiro de 2021, os 46 milhões de habitantes do estado de São Paulo serão vacinados contra a Covid-19, afirmou o governador João Doria. O estado, por meio do Instituto Butantan, desenvolve um imunizante junto com o laboratório chinês Sinovac. Os testes estão na fase 3, a última antes de comprovar a eficácia, e a expectativa é que este processo vá até outubro.

E escolas particulares de três cidades da Região Metropolitana de São Paulo foram autorizadas a reabrir ontem para atividades de orientação e reforço, depois de mais de seis meses fechadas. Na Escola Primeiro Passo, em Santana de Parnaíba, a cerca de 40 quilômetros da capital, uma televisão ligada logo na entrada orienta alunos, funcionários e professores em relação às fases de contaminação. Segundo os protocolos do governo estadual, devem ser respeitados os limites de até 35% dos alunos no ensino infantil e nos anos iniciais do fundamental e, de até 20%, para os anos finais do fundamental e para o ensino médio.




As queimadas escancaram mais uma tragédia no Brasil. Se apenas em setembro de 2019 a Amazônia foi engolida por 19.900 focos de incêndios, neste mês ainda inacabado já caminha para superar a marca de 30 mil pontos identificados. O volume consolidado em 2020 já ultrapassou os 70 mil focos de queimadas na região, ante os 89 mil registrados nos 12 meses do ano passado. Veja nesse especial a evolução das queimadas no mapa.

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