O fim melancólico da Lava Jato como a conhecemos se acelera. Além da guerra aberta com o procurador-geral, Augusto Aras, a operação acumula novos reveses. O principal desta semana foi o pedido de desligamento em massa de procuradores da força-tarefa de São Paulo. Foi fruto de uma crise interna, mas a debandada projeta uma sombra sobre o futuro das investigações no Estado, que já exibiam produtividade baixa. O anúncio de desligamento ocorreu um dia após o principal nome da Lava Jato, Deltan Dallagnol, informar que deixaria o comando da força-tarefa paranaense alegando “motivos pessoais”. Mas nem estar fora do centro de poder em Curitiba livrará Dallagnol de ser julgado pelos seus pares: nesta sexta, Gilmar Mendes, do STF, descongelou ação contra ele que corre no Conselho Nacional do Ministério Público.
Para ler com calma, a coluna do filósofo Vladimir Safatle, que escreve sobre o identitarismo branco presente na filosofia ocidental: "Demorou muito tempo até que eu percebesse o quanto a pretensa especificidade da filosofia ocidental era um dos mais brutais dispositivos coloniais já inventados".
Já a cantora baiana Margareth Menezes, uma das pioneiras da axé music, fala à repórter Joana Oliveira sobre novo projeto, feminilidade e racismo na sociedade brasileira. “O cenário musical está muito efervescente, as pessoas não estão ligando para ser rotuladas disso ou daquilo. A galera está misturando, funk, samba e não sei mais o quê”, celebra a veterana. Desconecte e se entregue à literatura com um trecho de A vida mentirosa dos adultos, um novo romance aclamado pela crítica de Elena Ferrante.
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sábado, 5 de setembro de 2020
Implosão da Lava Jato de São Paulo acelera desmonte da operação
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