segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O Brasil registrou 389 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 131.663 óbitos desde o começo da pandemia

 Os testes da vacina contra Covid-19 desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório sueco AstraZeneca, que estão na última fase, serão retomados hoje no Brasil. No sábado, a farmacêutica anunciou a retomada geral dos testes, mas não detalhou as conclusões sobre o caso de efeitos adversos em uma voluntária.

Entre os 5 mil voluntários que participam da pesquisa no Brasil, uma voluntária que recebeu duas doses da vacina falou à CNN. “Eu já tomei a segunda dose [da vacina de Oxford], anteriormente seria só uma, mas ampliaram para duas. Quando eles viram que tinha uma situação que estava fora da conformidade científica, eles interromperam para que pudessem avaliar se tinha relação com a vacina. A partir do momento que eles estão retomando, a gente se sente seguro. É uma confiança na ciência e na produção científica”.

Pois é... um estudo da Universidade de Yale detectou sequelas no cérebro de infectados pelo novo coronavírus. “Este vírus tem muitos mecanismos de evasão. É uma espécie de infecção silenciosa”, disse Akiko Iwasaki, uma das pesquisadoras, ao New York Times. O estudo ainda passará por uma revisão por outros pesquisadores antes de ser publicado.

Enquanto isso, Israel fará um novo confinamento, com duração de três semanas, anunciou ontem o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A medida entra em vigor na sexta-feira, em época de alta temporada de feriados judaicos. A taxa de infecções em Israel voltou a subir nas últimas semanas.

Por falar em casos, o número diário aumenta em grande velocidade há várias semanas na Europa, particularmente na Espanha e na França. Na sexta-feira, os 55 membros da União Europeia registraram 51.000 novos casos, número superior ao alcançado nos picos de abril, segundo dados da OMS. Mesmo assim, o número diário de mortes pela Covid-19 se manteve entre 400 e 500, como no início de junho.

Hans Kluge, diretor europeu da OMS, declarou que a pandemia do novo coronavírus vai ser “mais difícil em outubro e novembro”, período em que os registros diários de mortes devem aumentar, complementou.




O Brasil registrou 389 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 131.663 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 711 óbitos, uma variação de -18% em relação aos dados registrados em 14 dias. No número de casos, foram 14.294 foram confirmados no último dia, uma variação de -32% em relação aos registrados em 14 dias segundo a média móvel. São 4.330.152 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia.

Pois é... a pandemia fez os transplantes de órgãos registrarem queda de 61% no Brasil. Com a diminuição, cresceram 44,5% as mortes de pacientes cadastrados na fila de espera entre os dois períodos em todo o país.

E em dia de forte calor, praças e ruas ficaram cheias novamente em São Paulo. Mesmo no inverno, a cidade registrou no domingo 32,4ºC às 14 horas. No sábado, São Paulo registrou a tarde mais quente do ano, quando a medição apontou a média da temperatura máxima de 34,1º. Na casa dos 38°C, as praias do Rio de Janeiro voltaram a ficar lotadas. Ficar na areia continua proibido.

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