Líder das pesquisas em São Paulo, Celso Russomano (Republicanos) escolheu não fazer campanha no domingo, primeiro dia em que se pode legalmente pedir votos a prefeito e vereador. Em segundo, o prefeito Bruno Covas fez campanha interna, com militantes do PSDB, num encontro que foi transmitido pela rede. O terceiro colocado, que é Guilherme Boulos (PSOL), fez uma caminhada pela Zona Leste, em São Mateus, onde inaugurou um comitê. Boulos e equipe usaram máscaras e um carro de som pedia que as pessoas evitassem aglomerações — mas centenas de apoiadores se aproximaram. O psolista afirmou que, em seu governo, a periferia será o centro e que contesta, simultaneamente, os governos de Jair Bolsonaro e de João Doria. (Estadão) Bolsonaro esteve no foco do primeiro dia da campanha carioca. O jingle da campanha do candidato à reeleição Marcelo Crivella (Republicanos) afirma que ele está “junto com Bolsonaro”. Crivella se encontrou com candidatos à vereança de seu partido. Ele foi declarado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas cabe recurso. Já seu principal adversário, o ex-prefeito Eduardo Paes (Democratas), disse que seu plano é se descolar da polarização nacional e que não fará campanha “para puxar saco de Bolsonaro, Lula ou Ciro”. Paes, que foi declarado inelegível quando candidato ao governo do estado, em 2018, e que concorre graças a uma liminar, circulou pelo Complexo do Alemão. A candidata pedetista Martha Rocha caminhou por Copacabana, que criticou os dois. “Os cariocas não querem a possibilidade de fantasmas do passado.” (Globo) Neste ano, 180 mil mulheres concorrerão a eleições em todo o país — compõem 34% das candidaturas. Representam um aumento tímido, apenas 0,1% mais, do que no pleito municipal anterior. Pela primeira vez, haverá mais candidatos negros do que brancos. São 270 mil negros — ou 50% contra 48% de brancos. E isto faz diferença. Este ano, a verba de campanha e o tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV serão proporcionais às candidaturas negras. (Gênero e Número) Porém... Também este ano mais de 25 mil candidatos que concorreram à eleição em 2016 alteraram a raça declarada no TSE. Destes, 40% deixaram de ser brancos e passaram a se considerar negros. (G1) Aliás... A publicidade e impulsionamento de posts nas redes sociais pode ser proibida ainda esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral, informa Lauro Jardim. (Globo) Meio em vídeo: Bolsonaro representa de fato uma ameaça à democracia? Como explicar, então, uma popularidade tão alta? E o que fazer a partir da resposta? Assista. O decano do Supremo, ministro Celso de Mello, requereu na sexta-feira sua aposentadoria. Ele teria de deixar a Corte em novembro, quando completa 75 anos, mas preferiu antecipar o pedido. Sairá em 13 de outubro. O presidente Bolsonaro já estuda quem pode substituí-lo. (Poder 360) O auto-proclamado bilionário presidente americano Donald Trump pagou apenas US$ 750 de imposto de renda no ano em que venceu as eleições. Nos 15 anos anteriores a 2016, em dez deles não pagou nada, alegando que perdeu mais dinheiro do que ganhou. Trump está engajado numa briga judicial com o IRS, o equivalente à Receita Federal, por conta da restituição de US$ 79,9 milhões que recebeu após declarar uma perda particularmente grande. A entidade contesta e quer o dinheiro de volta, com juros. Os dados, recolhidos das declarações de imposto de renda do próprio presidente, foram obtidos pelo New York Times. Candidato à Casa Branca, Trump rompeu uma longa tradição de apresentar ele próprio suas declarações à Receita. Agora se sabe por quê — revelam o perfil ou de um empresário dado a constantes fracassos, ou o de quem sonega imposto. A Organização Trump afirma que os dados obtidos pelo jornal são falsos. (New York Times) Aliás... Donald Trump e Joe Biden se encontram pela primeira vez, amanhã, em um debate presidencial. Não haverá aperto de mão por conta da pandemia e Trump foi sorteado para responder à primeira pergunta do moderador Chris Wallace, da FoxNews. Um dos temas discutidos será a indicação pela Casa Branca da juíza ultra-conservadora Amy Coney Barrett para a Suprema Corte a apenas algumas semanas das eleições. Nunca, na história americana, um juiz da Corte foi indicado no segundo semestre de ano eleitoral. Pela tradição, a indicação é deixada para o presidente eleito. O presidente pediu que seja feito um teste anti-drogas para ter certeza de que seu adversário não estará calibrado no encontro. Jill Biden, mulher de seu adversário, afirmou que o democrata está preparado e tranquilo. Começa às 22h, hora de Brasília, e dá para assistir online. (CNN) |
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