quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O Brasil registrou 967 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 134.174 óbitos desde o começo da pandemia

 O Brasil registrou 967 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 134.174 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no país nos últimos 7 dias foi de 789 óbitos, uma variação de -8% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 4.421.686 brasileiros.

Sobre os efeitos adversos que interromperam os ensaios clínicos da candidata a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, a universidade de Oxford disse que podem não estar associados à própria vacina. A inscrição nos testes globais foram suspensas temporariamente depois que uma participante do Reino Unido teve um efeito colateral grave. Houve suspeita de que se tratava de uma inflamação da medula espinhal chamada de mielite transversa.

Em São Paulo, a decisão sobre a volta às aulas presenciais na capital serão adiadas para novembro. Sem acompanhar o cronograma de reabertura definido pelo governo João Doria, que já liberou parte das atividades escolares no estado desde 8 de setembro e prevê a volta às aulas regulares em outubro, o prefeito Bruno Covas segue adiando a decisão. De um lado, sindicatos de professores pedem que as aulas presenciais só sejam retomadas em 2021, enquanto donos de escolas querem a autorização para voltar a funcionar.

O general do Exército Eduardo Pazuello foi efetivado ministro da Saúde. Ele assumiu a pasta em 15 de maio, logo após a saída de Nelson Teich, de quem era secretário-executivo. O total de vítimas cresceu nove vezes desde que Pazuello assumiu a pasta em 15 de maio.




Sobre o Pantanal, especialistas avaliam que os incêndios de grandes proporções que avançam rapidamente devem ser controlados somente por meio de chuvas constantes no bioma. Pesquisadores apontam que a demora do poder público para intervir fez com que as queimadas se propagassem rapidamente na região. Além disso, algumas características do Pantanal dificultam o combate ao fogo. De janeiro à primeira quinzena de setembro deste ano, o Pantanal teve mais de 2,9 milhões de hectares atingidos pelo fogo, segundo o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O número representa cerca de 19% do bioma no Brasil, conforme o Instituto SOS Pantanal. Desde o início deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já foram registrados 15,4 mil focos de calor (que costumam representar incêndios) no Pantanal. É o maior número no período desde 1999, primeiro ano analisado pelo monitoramento que virou referência para acompanhar as queimadas no país. (BBC)

Rubens Ricupero: “O Brasil tinha uma marca simpática, positiva, e agora tudo isso está sendo destruído por nada, sem ganhar nada em troca. É algo gratuito, absurdo e sem sentido”. (O Globo)

Pois é...os países europeus que disseram nesta semana que o aumento do desmatamento dificulta compras de produtos do Brasil foram responsáveis por cerca de 10% do que o agronegócio brasileiro faturou com exportações neste ano, de janeiro a agosto. Alemanha, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido e Bélgica, que assinaram carta ao governo brasileiro criticando “altas taxas” de “desflorestamento”, compraram US$ 6,77 bilhões em produtos agropecuários do Brasil no período, o equivalente a 9,71% do que o setor vendeu ao exterior (US$ 69,6 bilhões). Esses oito países europeus gastaram 4,15% mais com produtos do agro brasileiro do que em relação ao mesmo período de 2019 - o setor viu um crescimento nas exportações mesmo com a pandemia. (G1)

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