Oito países europeus entregaram uma carta ao Governo brasileiro com um recado claro: “A tendência crescente de desflorestamento no Brasil está tornando cada vez mais difícil para empresas e investidores atender a seus critérios ambientais, sociais e de governança.” Foi mais um sinal de que, quanto mais o Pantanal e a Amazônia queimam sem um plano de ação de contenção do Governo, mais cresce a pressão que ameaça deixar de escaneio a economia e promessas de investimento no país. Além da manifestação dos países da UE, uma coalizão formada por mais de 200 organizações, entre ONGs, empresas de agronegócio e do setor financeiro, também entrou em campo para cobrar o Planalto. A reportagem de Afonso Benites mostra como o Governo aposta em desacreditar os ambientalistas, especialmente nas redes sociais. “Discutimos hoje temas que não deveríamos estar discutindo, que já tinham sido superados. Temos de provar que o fogo existe", diz diz a diretora-adjunta da ONG Instituto Centro da Vida, Alice Thuault. “Entreguei meu marido no hospital e recebi de volta três papeizinhos.” O relato está na coluna de Eliane Brum, que costura histórias sobre as vidas arrancadas pelo coronavírus com suas reflexões sobre a pandemia: "Há muito eu tento me preparar para o abismo que a minoria dominante do planeta, as grandes corporações, os bilionários que arrancaram suas fortunas da natureza, os governantes e os executivos que os servem, cavaram para todos nós. Mas eu nunca me preparei para o que está acontecendo no Brasil agora. E é com isso que não consigo lidar. Eu não consigo lidar com a indiferença." O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas, conversou com o EL PAÍS na série multiplataforma do jornal com os postulantes na disputa pelo Executivo municipal. O tucano não quis anunciar uma data para a volta às aulas, um tema que o pressiona por todos os lados: “Vamos nos pronunciar nos próximos dias. Essa decisão ainda não foi tomada, estamos avaliando os últimos resultados de inquéritos sorológicos realizados entre adultos e crianças, e analisando novos estudos para decidir”, afirmou. Se você perdeu, pode conferir a íntegra no nosso canal do YouTube. Ainda nesta edição, uma entrevista com a atriz Chloë Sevigny, estrela da série We are who we are, da HBO. Mãe pela primeira vez aos 45 anos em plena pandemia, a atriz que completa 25 anos de carreira fala da nova rotina ("Ir ver minha família é arriscado. Não quero expor a minha mãe, nem o meu filho. É uma sensação constante de paranoia") e reflete sobre identidade de gênero. "Os jovens atualmente questionam seu gênero, sua identidade, sua sexualidade e aceitam tudo.” |
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