quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Intimado a depor, Bolsonaro entra com recurso

 

A Advocacia-Geral da União entrou com recurso no Supremo para que o presidente Jair Bolsonaro não precise depor pessoalmente no inquérito que apura se houve interferência sua na Polícia Federal. Ele já foi intimado pela PF, que propôs como datas 21, 22 ou 23 de setembro, às 14h. Mas a AGU deseja que o presidente responda às perguntas por escrito. (G1)

É um jogo do Planalto. De início, sua estratégia foi se manter em silêncio para ver se nada acontecia, explica Carla Araújo. O objetivo era esperar a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que será obrigado a se aposentar da Corte em novembro. Mas aí a PF ofereceu datas e a AGU precisou se mover. Celso está de licença médica, então os advogados esperam que o recurso seja repassado ao ministro Marco Aurélio Mello. (UOL)

Só que... A decisão final pode ir a plenário. Pelo menos três ministros ouvidos pela repórter Carolina Brígido afirmam discordar da decisão de Celso e podem dar ganho para o governo. (Globo)

Aliás... Zero Dois e Zero três, Carlos e Eduardo Bolsonaro, também foram intimados pela PF. É para que deponham no inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos. (Globo)




49% dos brasileiros aprovam o governo de Jair Bolsonaro e 44% o desaprovam, de acordo com a nova rodada do DataPoder. 38% consideram o trabalho do presidente ótimo ou bom, 34% ruim ou péssimo e, 25%, regular. A variação nos últimos quinze dias foi dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. O presidente é mais bem avaliado por homens (41%); moradores da região Centro-Oeste (49%); quem estudou só o ensino fundamental (42%); e pessoas sem renda fixa (43%). Sua avaliação é pior entre mulheres (37%); pessoas de 60 anos ou mais (35%); moradores da região Nordeste (36%); quem tem ensino superior (59%); e os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (59%). (Poder 360)

Então... Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Ibope voltará às ruas na semana que vem para fazer seu levantamento encomendado pela CNI a respeito da popularidade do governo, conta Lauro Jardim. Será a primeira pesquisa presencial do instituto neste ano. Desde o início da quarentena, todos os levantamentos têm sido feitos por telefone, que é uma prática nova, no Brasil. Há expectativa para saber se os números vão bater. (Globo)




Tanto a Assembleia Legislativa do Rio quanto a Câmara Municipal votarão, hoje, sobre processos de impeachment contra o governador Wilson Witzel e o prefeito, Marcelo Crivella. Na Alerj, o processo já foi aberto e os deputados decidirão se Witzel irá a julgamento. Na Câmara, a decisão é sobre abertura ou não. Witzel é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos através do escritório de advocacia de sua mulher. Crivella, por sua vez, é também acusado de um esquema de corrupção baseado na Riotur. (G1)

Também hoje, em Santa Catarina, a Assembleia Legislativa decidirá se abre ou não processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés e a vice-governadora, Daniela Reinehr. Um relatório pelo afastamento de ambos já foi aprovado na comissão especial que o analisou e eles são acusados de terem feito equiparação salarial de procuradores do Estado aos procuradores da Assembleia. (NSC Total)

Em Porto Alegre, a Justiça mandou interromper um processo de impeachment que já estava em curso, na Câmara Municipal, contra o prefeito Nelson Marchezan Júnior. Ele é acusado de ter usado recursos da Saúde em publicidade. Faz um mês que há uma briga nos tribunais pela continuidade do processo. Marchezan é candidato à reeleição. (UOL)

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