Em gesto ao mercado, o presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso sua proposta de reforma administrativa. O texto, que pretendia reforçar o compromisso do Executivo com a responsabilidade fiscal, era aguardado, mas não escapou de críticas. Especialistas ouvidos pelo correspondente Afonso Benites afirmam que, apesar de tocar em pontos importantes, o texto, da forma como foi elaborado, é frouxo, poupa cargos do alto escalão tanto no Legislativo como no Judiciário e pode significar um “cheque em branco” para o presidente. O motivo é que a PEC, que precisa passar pela Câmara e pelo Senado, permite que Bolsonaro acabe com órgãos do Executivo sem o aval do Parlamento.
A colunista Eliane Brum analisa um Brasil que chega ao Dia da Independência com um "genocida" no poder e "negacionistas do genocídio" em todas as partes. "Em 7 de Setembro de 1822, quando se aliviava de uma diarreia insistente no riacho Ipiranga, em São Paulo, o príncipe português Dom Pedro I teria gritado: Independência ou Morte! Depois de 198 anos, já entendemos que o Brasil sempre escolheu a morte", escreve.
Na Venezuela, divergência na oposição ao Governo Maduro. Henrique Capriles afronta Juan Guaidó e defende participação dos oposicionistas nas eleições parlamentares. O ex-candidato presidencial comemorou a iniciativa do chavismo de convidar a ONU e a UE para serem observadores das eleições e diz que estratégia de Guaidó se esgotou.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Um "cheque em branco" para Bolsonaro?
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