Pelos próximos 180 dias, o cantor gospel Cláudio Castro será o governador interino do Rio de Janeiro. Com a confirmação do afastamento de Wilson Witzel do poder pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), pelo importante placar de 14 a 1, agora os holofotes se voltam para Castro. Até então um vice de atuação discreta, o interino tem tido dias agitados, com acenos públicos e nos bastidores ao clã Bolsonaro. Reportagem de Gil Alessi mostra por que o governador interino se tornou um ponto de atração: estará nas mãos dele a escolha do procurador-geral de Justiça que deve cuidar do caso Flávio Bolsonaro. É ele também o chefe da Polícia Civil do Rio. Já Afonso Benites, de Brasília, traça o contexto político e os desdobramentos da derrota de Witzel no STJ.
No mundo da ciência, uma descoberta desconcertante. Dois detectores separados por milhares de quilômetros captaram o mesmo sinal que corresponde à mais poderosa fonte de ondas gravitacionais observada até hoje, o choque de dois buracos negros, dois monstros que se devoraram e formaram um só buraco negro com uma massa de 142 Sóis. A reportagem de Nuño Dominguez explica que, com as leis da relatividade geral em mãos e o que se sabe da física das estrelas, esse fenômeno é impossível de ser explicado. É provavelmente o achado mais importante neste campo desde a descoberta da primeira onda gravitacional em 2016, que renderia o Nobel de Física no ano seguinte.
Também nesta edição, o colunista Juan Arias conjectura sobre os simbolismos psicanalíticos de o Brasil escolher um lobo para estrelar uma nova cédula: "No momento mercurial que o país está vivendo não deixa de ser simbólico e quase profético na decisão de escolher um lobo feroz".
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quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Governador interino do Rio acena ao bolsonarismo
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