sábado, 5 de setembro de 2020

Implosão da Lava Jato de São Paulo acelera desmonte da operação

Brasil

O fim melancólico da Lava Jato como a conhecemos se acelera. Além da guerra aberta com o procurador-geral, Augusto Aras, a operação acumula novos reveses. O principal desta semana foi o pedido de desligamento em massa de procuradores da força-tarefa de São Paulo. Foi fruto de uma crise interna, mas a debandada projeta uma sombra sobre o futuro das investigações no Estado, que já exibiam produtividade baixa. O anúncio de desligamento ocorreu um dia após o principal nome da Lava Jato, Deltan Dallagnol, informar que deixaria o comando da força-tarefa paranaense alegando “motivos pessoais”. Mas nem estar fora do centro de poder em Curitiba livrará Dallagnol de ser julgado pelos seus pares: nesta sexta, Gilmar Mendes, do STF, descongelou ação contra ele que corre no Conselho Nacional do Ministério Público.
Para ler com calma, a coluna do filósofo Vladimir Safatle, que escreve sobre o identitarismo branco presente na filosofia ocidental: "Demorou muito tempo até que eu percebesse o quanto a pretensa especificidade da filosofia ocidental era um dos mais brutais dispositivos coloniais já inventados".
Já a cantora baiana Margareth Menezes, uma das pioneiras da axé music, fala à repórter Joana Oliveira sobre novo projeto, feminilidade e racismo na sociedade brasileira. “O cenário musical está muito efervescente, as pessoas não estão ligando para ser rotuladas disso ou daquilo. A galera está misturando, funk, samba e não sei mais o quê”, celebra a veterana. Desconecte e se entregue à literatura com um trecho de A vida mentirosa dos adultosum novo romance aclamado pela crítica de Elena Ferrante.

Implosão da Lava Jato de São Paulo acelera desmonte da operação
Implosão da Lava Jato de São Paulo acelera desmonte da operação
Renúncia em massa joga luz sobre a falta de apoio ao grupo paulista, que só nasceu três anos após Curitiba, e começava a atingir tucanos

Nenhum comentário:

Postar um comentário