O maior movimento social do mundo quer fincar bandeira na meca do capitalismo: o mercado de capitais. O MST planeja captar 17,5 milhões de reais com a emissão de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), uma modalidade de título de renda fixa utilizada para financiar o produtor ou a cooperativa agrícola. Pessoas interessadas em financiar as atividades do movimento podem comprar os títulos e terão, como retorno, uma remuneração pré-fixada acima da poupança. "Pode ser que estejamos financiando a Taurus quando somos pacifistas. Financiando a JBS quando se é vegano ou a Vale quando se é ecologista. Por que não financiar o mundo que a gente acredita?”, defende o economista Eduardo Moreira, um dos idealizadores da iniciativa, em conversa com a repórter Regiane Oliveira. Para ele, a emissão terá também uma função educativa: mostrar para as pessoas que as cooperativas agrícolas do MST cumprem todos os requisitos legais para atender a demanda do mercado financeiro. No front contra a covid-19, uma ideia tem soado atrativa em muitos grupos de profissionais da saúde brasileiros no WhatsApp: realizar testes laboratoriais para medir anticorpos neutralizantes e saber o nível de proteção adquirida após a segunda dose da vacina contra a doença, especialmente a Coronavac. Mas a febre causa mais confusão que alívio. O motivo, explica Beatriz Jucá, é que os exames são pouco precisos e não medem de fato o nível de proteção. Por outro lado, a busca por uma terceira dose de vacina, ainda não indicada pelas autoridades sanitárias, tem potencial para prejudicar a estratégia nacional de imunização e alimentar a desinformação sobre a Coronavac. Em Brasília, os bolsonaristas ganharam mais um round tático, na campanha por tentar emplacar o voto impresso e plantar sementes de desconfiança sobre as eleições de 2022. Marina Rossi conta que, diante da possibilidade de derrota, os governistas manobraram e conseguiram adiar para agosto a votação da proposta que estabelece a obrigatoriedade do voto impresso em comissão especial da Câmara. Na Europa, a cifra de mortos nas graves inundações que atingiram o oeste da Alemanha e o leste da Bélgica na madrugada de quinta-feira já supera 120. É a maior e mais letal catástrofe natural nessa região da Europa em várias décadas. Há 1.300 desaparecidos apenas no distrito alemão de Ahrweiler, ao sul de Colônia, conforme anunciou o governo local. Estamos péssimos, e não há problema nenhum nisso. A frase é de Noelia Ramírez, que reflete sobre uma nova era de marketing emocional que parece sob medida para os anos pós-covid-19. Nela, o lema com traços infantis “Tudo ficará bem” vai sendo substituído por uma cultura que apela pela normalização da incerteza e do desassossego. “A era da Girlboss (garota chefona) morreu. Bem-vinda à era da Girloser (garota perdedora)”, escreveu Gabrielle Moss, a escritora e editora do Bustle, publicação destinada a jovens mulheres. | |||||
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