A taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil caiu ao menor nível desde novembro do ano passado, segundo o Imperial College de Londres. O número hoje está em 0,88. Isso significa que, em tese, cada grupo de cem pessoas infectadas contamina outras 88, o que indica uma desaceleração da doença no país. (G1)
Outra boa notícia é que, segundo pesquisa do Datafolha, 94% dos brasileiros são favoráveis à vacina. Entre os ouvidos, 56% disseram já terem se vacinado com ao menos uma dose e 38% afirmaram que pretendem se vacinar. Só 5% são contrários à imunização. (Poder360)
Mas eis que surge outro motivo de preocupação. Pesquisadores da Unicamp afirmam que a CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, tem pouca eficácia contra a variante Gama, identificada inicialmente em Manaus. Além de “driblar” os anticorpos produzidos pela vacina, a Gama também evita os de outras cepas, aumentando a chance de reinfecção. (Metrópoles)
O município do Rio de Janeiro decidiu não seguir a orientação do governo do estado para encurtar de 12 para oito semanas o intervalo entre as doses da AstraZeneca. A decisão se baseia num estudo indicando que a eficácia do imunizante cai 20% com a redução do intervalo. Por outro lado, a vacinação de adolescentes pode ser antecipada para agosto. (Globo)
A Fiocruz, que produz a AstraZeneca no Brasil, reafirmou em nota que o intervalo de 12 semanas produz uma resposta imunológica mais robusta, além de permitir a imunização de um número maior de pessoas. A fundação citou estudos britânicos e canadenses sobre a eficácia da vacina contra a variante delta em suas formas mais graves já na primeira dose. (Agência Fiocruz)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou duramente a decisão de governadores e prefeitos de encurtar o intervalo entre as doses e anunciar a vacinação de adolescentes. Segundo ele, essas decisões unilaterais rompem o pacto em torno do Programa Nacional de Imunização (PNI). ‘É claro que existem peculiaridades, coisas muito próprias de cada município. Mas as bases técnicas têm que ser tomadas no âmbito técnico com todos para que tenhamos homogeneidade na conduta de aplicação da vacina”, disse o ministro, após reunião com governadores. (Folha)
Enquanto isso, Israel, um dos países com programa de vacinação mais avançado no mundo, começou a aplicar uma terceira dose da Pfizer para pessoas imunocomprometidas como forma de conter a variante delta. Dependendo do resultado, o reforço será estendido a idosos e pessoas vulneráveis. (Estadão)
Nesta terça-feira o Brasil registrou 1.613 mortes por Covid-19, elevando o total a 535.924. A média móvel em sete dias ficou em 1.273 óbitos, completando três dias abaixo de 1.300. O patamar, porém, ainda é considerado muito alto. (UOL)
Diante do alarmante número de queimadas o governo decidiu tomar uma atituto. Não para reduzi-lo, claro. De agora em diante, esses dados serão divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao Ministério da Agricultura, não mais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cujos satélites fazem o monitoramento do fogo. (Globo)
Enquanto isso... O Ibama tem hoje 26,6% do número de profissionais necessários para a fiscalização, especialmente devido à não reposição de vagas de aposentados. (Globo)
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