O receio ao avanço da variante delta no país já está mudando o protocolo de vacinação em estados. Pernambuco, Acre, Ceará, Espírito Santo e Piauí, Alagoas e Sergipe encurtaram o intervalo adotado entre as doses das vacinas. E São Paulo já manifestou intenção. O Ministério da Saúde escolheu o maior prazo, de 12 semanas, previsto em bula para aumentar o total de pessoas vacinadas com ao menos 1 dose. Até o momento, a variante gama é a dominante no país, mas, no último mês, foram confirmados casos da delta inclusive na cidade de São Paulo. (G1)
Estudo divulgado na revista Nature, apontou que é a variante é parcialmente resistente a alguns tipos de anticorpos, mas que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca/Oxford são capazes de neutralizá-la. Mesmo assim, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram que pedirão, em agosto, autorização para uma terceira dose. O correspondente a Anvisa nos EUA, o FDA disse que ainda não é necessário uma dose extra e não cabia apenas às empresas decidir sobre isso.
Por aqui… O Instituto Butantan disse que a Coronavac apresentou bons resultados contra a variante em testes realizados em laboratório. No entanto, ainda faltam dados populacionais sobre a proteção da vacina em relação à variante originária na Índia.
Por falar em vacinas… As grávidas sem comorbidades poderão se vacinar contra a Covid-19, desde que isso seja feito com a vacina da Pfizer ou a CoronaVac. O novo protocolo do Ministério da Saúde ainda determina que as mulheres não poderão misturar doses de vacinas — aquelas que já receberam a vacina da AstraZeneca vão completar a imunização com a mesma vacina após o puerpério. Mesmo assim, no Rio de Janeiro a orientação de misturar doses para grávidas se manterá, segundo as secretaria de Saúde do estado.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.733 mortes por Covid-19 no país, chegando a 530.344 óbitos desde o início da pandemia. A tendência de queda continua pelo 12º dia seguido. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.451 — o menor registro desde o dia 5 de março.
O avanço da variante delta também está mudando os planos dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com adoção do estado de emergência pelo avanço de casos de Covid-19, a capital japonesa não receberá mais torcedores. A decisão, entretanto, não é válida para outras províncias japonesas, que também receberão alguns outros eventos da Olimpíada e poderão decidir se terão espectadores ou não. (Estadão)
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