Covid-19 no Brasil, o segundo país com o maior número de mortes do mundo. Um total de 105.564 óbitos com 1.301 mortes confirmadas nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 989 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias. É o segundo dia com a média móvel menor de mil. (G1)
E a Fiocruz divulgou novo boletim Infogripe em que mostra uma redução de 14% nos novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na 32ª semana epidemiológica (2 à 8 de agosto), na comparação com o pico registrado na 28ª semana. Apesar da tendência de queda, o patamar de casos ainda é considerado alto. (CNN)
Teve mudança no sistema de notificação de óbitos e casos no Estado de São Paulo, que registrou 455 mortes em 24 horas pelo novo coronavírus. Foram incluídos nos dados de quinta, 221 óbitos que ocorreram ao longo da pandemia. A pasta informa que a mudança do Guia de Vigilância prevê que, agora, "os casos e mortes também poderão ser confirmados por critério clínico-imagem". (Estadão)
Com 105.564 óbitos, o ministro interino da Saúde optou pela omissão durante reunião com integrantes da OMS. Preferiu destacar o número de recuperados. Especialistas explicam que é natural que, com alto número de infectados, exista um número alto de recuperados. (O Globo)
Com 105.564 óbitos, o interino fez previsões: “Vamos esperar um pouquinho o mês de setembro chegar para ver as curvas descerem”. (EBC)
Com 105.564 óbitos, Bolsonaro voltou ontem a defender medicação sem comprovação científica. Exibia uma caixa do mesmo sob a mesa durante sua live. Disse ainda que a Anvisa facilitará compra com receita simples. (Correio Braziliense)
Jair Bolsonaro: “Sabemos que mais de 100 mil pessoas morreram no Brasil. Caso tivessem sido tratadas lá atrás com esse medicamento, poderiam essas vidas terem sido evitadas”. Quis dizer: mortes. (Estadão)
Ainda sobre o tema, mensagens de WhatsApp às quais a BBC News Brasil teve acesso, confirmadas por médicos que prestaram serviços à operadora de saúde Hapvida, ilustram as cobranças relatadas por profissionais do plano de saúde para prescrever hidroxicloroquina em casos de Covid-19. A operadora é alvo de investigações no Ceará, pelo Ministério Público e pelo Conselho Regional de Medicina, após um médico relatar que foi desligado da empresa ao se recusar a prescrever a medicação.
O Reino Unido impôs medidas mais duras às pessoas que chegam da França e da Holanda. Mais de 500 mil britânicos estão de férias na França - e o anúncio provavelmente encurtará suas viagens. O ministro da França para assuntos europeus, Clement Beaune, disse que decisão levará a uma medida recíproca.
Nos EUA, o governador do Texas, Greg Abbott, procurou tranquilizar os pais. Disse que está fazendo tudo o que pode para manter os alunos seguros, já que a maioria das escolas do estado prepara reabertura na próxima semana. (Reuters)
Gaby Hinsliff, colunista: “O que todos na educação sabem, mas ninguém quer dizer, é que nada pode ser completamente seguro em uma época de Covid”. (Guardian)
Olga Tokarczuk, Nobel de Literatura: “Acho que a pandemia é acima de tudo uma lição de humildade. É um conceito antigo e um tanto esquecido. O homem esqueceu a humildade ante da natureza, ante forças superiores a ele”. (El País)
Wuhan, China. Seis meses depois, os habitantes desfrutam um retorno à vida normal, a tal ponto que muitos deles não hesitam em deixar a máscara de lado.
É o que dizem. Reportagem especial da BBC enfrentou dificuldades para entrevistar moradores da cidade. Uma entrevistada chegou acompanhada com policiais à paisana. Ao subir no carro, eles bloquearam o caminho. Um outro homem contou que foi visitado duas vezes pela polícia após falar sobre a morte de seu pai. Para vítimas e jornalistas, perguntar sobre como e por que o surto começou em Wuhan não é fácil. Mas, no epicentro deste desastre global, a necessidade de fazer perguntas não é uma escolha. A reportagem completa.
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