A pandemia do novo coronavírus afetou a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo. De acordo com uma pesquisa do Ibope feita em parceria com o Unicef, 27% dos que têm menores de idade em casa afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos, conta reportagem de Marina Rossi. “A covid-19 pode trazer um agravamento da epidemia da obesidade entre crianças, adolescentes e nas famílias”, afirma Cristina Albuquerque, chefe de saúde do Unicef Brasil.
“A qualquer momento podem bater na porta e vir me prender. Precisamos da ajuda do mundo civilizado.” Quem fala ao EL PAÍS é a escritora bielorrussa e Nobel de literatura Svetlana Aleksiévitch, que aderiu ao movimento pró-democracia em Belarus. A Pillar Bonet, por telefone, a escritora analisa o impacto dos protestos no país.
Também nesta edição, um ensaio sobre o beijo, esse gesto humano como poucos e que virou um tabu na pandemia. O escritor e colunista do EL PAÍS Juan José Millás vai da biologia à evolução e à literatura para fazer sua Anatomia do beijo: "Viemos de uma cadeia de beijos: os que se deram por ordem cronológica nossos antepassados desde o começo dos tempos, como quem passa um bastão, e os que nós demos em nossos descendentes, e os que eles já andam distribuindo pelo mundo".
| |||||
|
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Fome e obesidade, o paradoxo da pandemia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário