quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Fome e obesidade, o paradoxo da pandemia

Brasil

A pandemia do novo coronavírus afetou a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo. De acordo com uma pesquisa do Ibope feita em parceria com o Unicef, 27% dos que têm menores de idade em casa afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos, conta reportagem de Marina Rossi. “A covid-19 pode trazer um agravamento da epidemia da obesidade entre crianças, adolescentes e nas famílias”, afirma Cristina Albuquerque, chefe de saúde do Unicef Brasil.
A qualquer momento podem bater na porta e vir me prender. Precisamos da ajuda do mundo civilizado.” Quem fala ao EL PAÍS é a escritora bielorrussa e Nobel de literatura Svetlana Aleksiévitch, que aderiu ao movimento pró-democracia em Belarus. A Pillar Bonet, por telefone, a escritora analisa o impacto dos protestos no país.
Também nesta edição, um ensaio sobre o beijo, esse gesto humano como poucos e que virou um tabu na pandemia. O escritor e colunista do EL PAÍS Juan José Millás vai da biologia à evolução e à literatura para fazer sua Anatomia do beijo: "Viemos de uma cadeia de beijos: os que se deram por ordem cronológica nossos antepassados desde o começo dos tempos, como quem passa um bastão, e os que nós demos em nossos descendentes, e os que eles já andam distribuindo pelo mundo".

Nove milhões deixaram de comer por falta de dinheiro na pandemia
Nove milhões deixaram de comer por falta de dinheiro na pandemia
Levantamento de Ibope e Unicef aponta que, além da mesa vazia, lares com crianças e adolescentes sofreram com alimentação pobre, fator para obesidade

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