Pela primeira vez, a taxa de contágio no Brasil entrou em desaceleração. Segundo o Imperial College, o Rt registrado no país, na semana que começou no domingo (16), foi de 0,98 — abaixo de 1,0. O valor significa que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 98. Esta também é a primeira vez desde abril que o Brasil deixou de ser o líder em estimativas no número de mortes semanais. Agora, o primeiro lugar está com a Índia, onde são estimadas 7,2 mil mortes por semana. Mas a boa notícia demanda cautela: a situação brasileira ainda não está classificada como estabilizada. (Globo)
Então… Uma plataforma com as taxas de contágio por estado brasileiro.
Para o pesquisador da UFMG, Renato Santana, o vírus no Brasil tem dado mostra de se propagar com ferocidade, explodir em casos e depois perder força, sem deixar de provocar doença, como aconteceu no Rio de Janeiro e Manaus, por exemplo. Os pesquisadores da universidade estudam se o país tem uma linhagem mais contagiosa em circulação, que explicaria porque têm encontrado em algumas pessoas assintomáticas uma carga viral muito grande. Em tese, elas seriam mais contagiosas. Pois, não só têm mais vírus quanto ainda, por não se sentirem doentes, circulam mais e podem espalhar. (Globo)
Foram registradas 1.170 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 111.189 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 989 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 3.460.413 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 48.541 desses confirmados no último dia. (G1)
Uma em cada três pessoas hospitalizadas com síndrome respiratória aguda grave por Covid-19 morre, segundo o Ministério da Saúde. Das 295.950 pessoas que foram hospitalizadas pela SRAG, 104.065 morreram até o dia 16 de agosto. Em 72,6% dos casos, a vítima tem 60 anos ou mais, apresenta alguma comorbidade, é do sexo masculino e parda. (Folha)
Sobre a volta às aulas… A OMS alertou que só pode ocorrer com rastreamento de contatos. Para a entidade, é necessário identificar e isolar casos suspeitos para que o retorno não piore a transmissão. (Estadão)
O governo sancionou MP que dispensa as escolas de cumprirem o mínimo de dias letivos. Mas vetou previsão de apoio federal. Estados e municípios, que concentram 39 milhões de matrículas da creche ao ensino médio, não têm recebido apoio federal financeiro ou técnico durante a paralização. (Folha)
O governo do Rio de Janeiro confirmou que as aulas presenciais nas escolas privadas do Estado estão previstas para serem retomadas em 14 de setembro, enquanto a rede estadual deve reabrir as portas para os alunos em 5 de outubro.
Enquanto em São Paulo, o governo ampliou o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e de serviços de 6 horas para até 8 horas diárias em municípios que estão na fase 3 amarela do plano de flexibilização. A mudança passará a valer a partir de amanhã. (Estadão)
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