O Brasil ultrapassou ontem as 114 mil mortes por Covid-19, chegando ao total de 114.772 óbitos. A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 985 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias. São mais de 3,6 milhões de infectados desde o começo da pandemia, uma variação de -13% em relação aos casos registrados em 14 dias. O país registrou 495 mortes nas últimas 24 horas e 23.028 casos confirmados no último dia. Veja como estão as mortes e casos no seu Estado. (G1)
No dia 23 de março, o Brasil registrava 34 mortes. A mesma data em abril: 3.331. Em maio: 22.165. Em junho: 51.406. Em julho: 84.207 pessoas.
E a vacina? A virulência do surto no Brasil é um dos fatores que transformaram o país em um atrativo laboratório para os cientistas e empresas envolvidos na frenética corrida para conseguir uma vacina da Covid-19. Quatro delas estão sendo testadas aqui. O país é também um banco de testes muito procurado porque tem um consolidado e extenso programa de vacina nacional e capacidade de produzir 500 milhões de doses de vacinas por ano. (El País)
Temos preferência, então? Segundo os acordos assinados pelas autoridades brasileiras, sim.
Que venha 2021. O cientista baiano Gustavo Cabral, que lidera uma pesquisa da USP para a produção de uma vacina brasileira contra o coronavírus, participou, no sábado, de um quadro do Caldeirão do Huck. Perguntando sobre quando as “pessoas normais” vão receber a vacina, respondeu: “Na minha opinião, esse ano, seguindo todos o padrões (de pesquisa), para pessoas comuns (a vacinação) é praticamente impossível”. Cabral justificou a resposta com critérios científicos.
Sobre a volta às aulas, simulação feita por um grupo de pesquisadores, em dois meses de retomada, estima que entre 10% e 46% de alunos e funcionários poderiam ser infectados pela Covid-19 num eventual retorno. Detalhe importante: mesmo com o respeito a protocolos sanitários.
Nos EUA, foi com alarde que Donald Trump anunciou ontem que a FDA liberou o uso emergencial de plasma de convalescentes no tratamento de pacientes com Covid-19. Ele consiste em transfusões de material retirado do sangue de pessoas que já se curaram da doença. A liberação deve ampliar o alcance do tratamento, que já acontece. Os estudos sobre a eficácia estão em fase inicial.
Mais de 809 mil pessoas no mundo já morreram vítimas da Covid-19. Os EUA seguem no topo, com 176.808 óbitos. O México na terceira posição, com 60.480. Veja os número no painel da JHU.
Silvio Almeida, advogado e filósofo: “Esse é um país em que morrem em média 50.000 pessoas por ano assassinadas. É uma coisa absurda. É um país em que pessoas morrem de fome. Um país só pode ficar tão apático em torno de 100.000 mortes quando é um país que já se acostumou com a morte, principalmente de trabalhadores e de pessoas negras. É um país que não se livrou da alma da escravidão. Ela não existe mais como sistema econômico e político, mas deixou marcas nas quais o Brasil se reconhece muito. Acho que 100.000 mortes é tido como algo absolutamente corriqueiro”. (El País)
Pois é... Sem cristãos pró-vida protestando em frente ao hospital, um bebê morreu na barriga da mãe por falta de um anestesista para fazer o parto no Hospital Regional de São Francisco do Guaporé (RO), a 600 quilômetros de Porto Velho. A negligência hospitalar foi denunciada pelos próprios pais nas redes sociais.
Enquanto isso, a Amazônia queima. A Nasa criou um novo sistema para monitorar os incêndios na Amazônia e constatou que a maioria das queimadas tem origem, sim, no desmatamento. O novo sistema é o primeiro capaz de determinar com precisão a causa de cada foco de incêndio.
Bom dia tudo bem? Sou brasileiro, carioca e procuro novos seguidores para o meu blog. E seguirei o seu com prazer, minha parte de seguidores está depois do tradutor com bandeiras, novos amigos também são bem vindos, não importa a distância. Oi Eduardo é muito triste esse número. E infelizmente muitas pessoas andam sem máscaras.
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