O Brasil confirmou 1.242 mortes por Covid-19 em um dia; foram 56.081 novos casos em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.000 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias. O país já registrou 103.099 mortes e contabiliza 3.112.393 infectados pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia.
A Espanha registrou 1.418 casos nas últimas 24 horas segundo os dados oficiais. Considerando apenas a última semana, a Espanha é o país onde o número de casos confirmados per capita mais cresceu em toda a Europa.
E depois de 102 dias sem casos, a Nova Zelândia registrou quatro infectados. Todos na mesma família, que reside em Auckland, a maior cidade do país. A primeira ministra, Jacinda Ardern, explicou que a fonte da transmissão do vírus é desconhecida, e que os novos doentes não tem nem histórico de viagem e nem estiveram em contato direto com outro infectado.
Os EUA contabilizam 5.141.208 infectados e 164.537 mortes. Na cidade de Nova York, e em muitos outros lugares que reabriram, as refeições em ambientes fechados, que se mostraram muito mais perigosas do que ao ar livre, continuam proibidas.
Sem finalizar os testes, o presidente russo Vladimir Putin anunciou ontem a aprovação de uma vacina para o novo coronavírus, alegando que é a "primeira do mundo". Questões sobre sua segurança e efetividade seguem sem respostas.
Por que tantas suspeitas? A Rússia não publicou nenhum estudo ou dado científico sobre os testes que realizou, e também não se conhecem os detalhes sobre as fases do processo que geralmente devem ser cumpridas antes de se aprovar e lançar no mercado uma vacina.
Por aqui, o Ministério da Saúde adotou tom de cautela. Considera que ainda não há provas de segurança e eficácia da vacina que justifiquem abrir negociações para a compra do produto com recursos do governo federal.
Batizada de Sputnik V, em homenagem ao primeiro satélite artificial a orbitar em volta da Terra, a vacina despertou o interesse do governador do Paraná, que deve assinar acordo hoje com o país. A Anvisa informou que não recebeu nenhum pedido para analisar essa vacina pelo laboratório russo responsável.
Pois é... sem os resultados de ensaios clínicos das fases 1, 2 e 3, a OMS não recomendará a vacina russa, afirmou Jarbas Barbosa da Silva Jr., diretor-assistente da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
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