O país registrou 582 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 107.879 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 963 óbitos, uma variação de -3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 3.339.999 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 22.167 desses confirmados no último dia. (G1)
Em São Paulo, bares e restaurantes da Zona Oeste ficaram lotados na noite de sábado, segundo final de semana após a prefeitura liberar o funcionamento noturno. No Rio de Janeiro, imagens mostraram aglomeração. (G1)
Drauzio Varella, médico: “Em que os números da epidemia de agosto nos tranquilizam, comparados com aqueles que nos assustavam tanto, em junho? O aguardado pico da curva, que seria seguido de queda abrupta do número de infectados, infelizmente não aconteceu. Ao pico, seguiu-se um platô que se estabilizou ao redor de inaceitáveis mil mortes diárias, número macabro que um dia cai, mas no outro sobe. Dois longos meses nesse patamar terrível, sem dar sinais de trégua. Não conseguimos convencer parte significativa da população de que o vírus é transmitido quando uma pessoa se aproxima da outra, dado científico comprovado desde os primórdios da epidemia. Conquista civilizatória da cultura ocidental, a ciência nunca foi combatida com tanta ferocidade pelo senso comum e pelo pensamento místico, cegos a qualquer evidência que se contraponha a eles.” (Folha)
Sobre tratamentos promissores, Eli Lilly e Regeneron estão buscando dois acompanhados de perto: anticorpos desenvolvidos em laboratório que podem lutar contra o vírus em pacientes que já estão doentes ou prevenir infecções naqueles que foram expostos ao vírus. (New York Times)
Sobre testes, pesquisadores de Yale decidiram trabalhar a saliva, o que eles chamaram de SalivaDirect. E a técnica foi aprovada em caráter emergencial pela FDA nos EUA. Essa testagem é mais prática —mesmo que a análise do material precise ser feita em laboratório, a coleta pode ser realizada em casa, sem um profissional de saúde —, além de custar menos. Até agora dois estudos sobre a técnica foram publicados em pre-print, ou seja, sem a revisão de outros pesquisadores de fora do estudo. (Uol) |
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