No último 22 de maio, quando ainda criava uma confusão por dia, o presidente Jair Bolsonaro chegou ao Planalto, pela manhã, decidido a enviar o Exército para destituir os onze ministros do Supremo. “Vou intervir”, afirmou, de acordo com apuração da repórter Monica Gugliano, da revista Piauí. Ele reagia ao ministro Celso de Mello, que havia consultado a Procuradoria-Geral da República sobre apreensão do celular do presidente. O general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, afirmou gostar da ideia. Foi o ministro-general Augusto Heleno, da Segurança Institucional, quem pôs panos quentes em troca de assinar uma nota com tons fortes. Por boa parte daquela manhã, os ministros reunidos com o presidente — o que incluía o da Justiça, André Mendonça —, debateram sobre como seria a maneira ‘legal’ de usar as Forças Armadas para destituírem os ministros do STF. Baseavam-se na leitura de um par de juristas que fazem parte dos quadros do Exército e que sugerem que as Forças podem ser requisitadas pelo chefe de um dos Poderes para garantir a ordem. A leitura encontra muito pouco apoio entre juristas, e nenhum entre os ministros do Supremo. O governo não desmentiu a reportagem. (Piauí)
Então... As Forças Armadas querem mais R$ 2,5 bilhões para caças, foguetes e submarinos. Encontrará resistência no ministério da Economia. (Globo)
Pois é... O ministro Celso de Mello foi internado para exames e pode ter de passar por cirurgia. No início do ano, foi submetido a uma, no quadril. (Poder 360)
Como esperado, o BC cortou mais uma vez a taxa Selic em 0,25 ponto percentual para 2% ao ano, renovando mínima histórica. A decisão foi unânime e o Copom sinalizou que se houver espaço para mais ajustes, deve ser pequeno. (Valor Investe)
Embora o BC leve em consideração outros fatores, no fim está olhando para as metas de inflação. Para Arminio Fraga, com ela abaixo da meta, o BC pode explorar o limite de queda dos juros e não descarta que a taxa chegue a zero no futuro. Porém espera que não, pois o movimento “mostraria que as coisas estão muito ruins”. (Globo)
A inflação percebida pelos mais pobres chegou ao maior patamar em seis meses. O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1) foi puxado por uma energia elétrica mais cara e teve alta de 0,50% em julho, ante +0,33% em junho. Foi a maior taxa desde janeiro (0,55%). Segundo a FGV, uma nova onda de aumentos entre alimentos, no segundo semestre, deve continuar a pressionar o IPC-C1. O indicador deve encerrar o ano acima da média apurada pelo IPC-BR, que abrange famílias com ganhos até 33 salários mínimos mensais. (Valor)
A recente alta na impressão de cédulas, como a de R$ 200, não deve alimentar a inflação. Para especialistas, a medida não deve ser problema desde que o BC siga apenas atendendo de forma passiva a demanda. Impulsionado principalmente pelo auxilio emergencial, o Brasil tem seguido tendência mundial e expandiu em 35% a circulação de dinheiro no período de 12 meses até junho. (Valor)
A pesquisa PoderData — novo nome do Data Poder 360 — mostra empate na avaliação do governo Bolsonaro. 45% o desaprovam, 45% aprovam. Há dois meses a rejeição era de 50% e, a aprovação, de 41%. Há duas semanas, 49% dos homens avaliavam bem a administração federal. Agora, são 58%. Na região Sul, a percepção positiva passou de 46% para 55% no período. Houve mudanças também entre os mais jovens — pessoas de 16 a 24 anos — que rejeitam menos o governo. Há 15 dias, eram 46%. Agora são 39%. O mesmo ocorreu com quem mora no Sudeste. No período, a desaprovação na região caiu de 51% para 43%. No Centro-Oeste, a desaprovação subiu de 30% para 45%. (Poder 360)
Pela primeira vez, o Facebook apagou uma publicação de Donald Trump por violar sua política de fake news sobre a Covid-19. O post em questão trazia um trecho de uma entrevista dele à Fox News, em que dizia que as crianças são ‘quase imunes’ ao coronavírus. Essa mesma publicação foi motivo de bloqueio da conta da campanha eleitoral de Trump pelo Twitter. O YouTube também retirou o vídeo, mas a entrevista original continua disponível na página da Fox News na plataforma. (Reuters) |
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