Se as eleições presidenciais fossem hoje, Jair Bolsonaro chegaria à frente no primeiro turno, com 38% dos votos. Uma vantagem de 24 pontos sobre o petista Fernando Haddad, que teria 14%. Em terceiro estaria Sérgio Moro, com 10%, então Ciro Gomes, com 6%. Luiz Henrique Mandetta teria 5%; João Doria, 4%; e Flávio Dino, 3%. É cedo, evidentemente, para prever 2022. Mas, de acordo com o PoderData, num segundo turno Bolsonaro venceria Haddad com conforto, por 42% a 34%. O mesmo não se daria se o adversário fosse Moro — é que 62% dos eleitores de Haddad votariam no juiz da Lava Jato, caso ele chegasse ao segundo turno. Neste cenário, a eleição é imprevisível. Bolsonaro e Moro empatam em 41% das preferências. (Poder 360)
Merval Pereira: “A eleição presidencial de 2022 pode ser a mais interessante dos últimos tempos, pelo menos em termos de sociologia política. Poderão se enfrentar nas urnas o ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula, o ex-presidente, que teria conseguido deixar de ser ‘ficha-suja’, e o presidente Bolsonaro, adversário circunstancial de Moro e inimigo figadal de Lula. Está nas mãos do Supremo o destino do quebra-cabeças eleitoral que definirá a corrida presidencial de 2022, que já está em curso. A situação é mais do que retórica, é real, a começar pela possibilidade, cada vez mais concreta, de o ex-juiz Sérgio Moro ser considerado parcial nos julgamentos em que o ex-presidente Lula foi condenado. Caso seja considerado suspeito pela Segunda Turma, o processo do triplex do Guarujá, o único em que Moro foi responsável por condenar o petista, será anulado, o que provavelmente levará à anulação de outros dois processos, o do sitio de Atibaia, em que Lula foi condenado pela Juíza Gabriel Hardt, e o do Instituto Lula, que está em andamento com o Juiz Luiz Antonio Bonat.” (Globo)
Paulo Guedes, para investidores americanos: “Só peço que vocês sejam gentis, pois nós somos muito gentis. Nós entendemos sua preocupação. Tendo vivido tudo o que vocês viveram, vocês querem nos poupar de destruir nossas florestas, como vocês destruíram as de vocês. Vocês querem nos poupar de perseguir índios, nativos. Nós entendemos isso.” (G1)
O Senado aprovou um projeto de lei que limita a 30%, durante o período de calamidade pública, os juros anuais de cartão de crédito e cheque especial. No caso de fintechs, poderia chegar a 35%. De acordo com o Banco Central, o rotativo do cartão estava em 300,3% e, o do cheque especial, em 110,2%. O projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara. (UOL)
Por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, foi levado em prisão temporária o secretário estadual de Transportes paulista, Alexandre Baldy. Baldy comprou este ano uma casa no valor de R$ 7,6 milhões, em Brasília, além de um avião. O juiz enxergou, nas transações que levaram aos negócios, ‘operações suspeitas de empréstimo’. De acordo com Bretas, não foi na gestão paulista que foram detectadas irregularidades, mas sim nas ações de Baldy como secretário no governo Marconi Perillo, em Goiás, e depois como ministro, durante a gestão Michel Temer. O secretário se licenciou do cargo por 30 dias. (UOL)
Aliás... Baldy é grande amigo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sendo padrinho de seu filho caçula, de acordo com Lauro Jardim. (Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário