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Sob a batuta do vice-presidente e general da reserva Hamilton Mourão, 3.815 militares, 110 veículos terrestres, 20 embarcações e 12 aeronaves foram despachados em maio deste ano para a Amazônia na Operação Verde Brasil 2 com o objetivo de prevenir e reprimir delitos ambientais. Para além do contingente e dos veículos, os comandantes estavam munidos de um dado estratégico e inédito: um mapa das cinco áreas críticas que concentraram quase 45% do desmatamento total da floresta amazônica em 2020, um traçado feito com o auxílio de imagens de quatro satélites, tudo disponibilizado desde fevereiro pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Entretanto, um mês depois, em junho, o desmatamento e as queimadas registraram um recorde histórico na região, uma tendência que se seguiu em julho. Para quatro fiscais do Ibama, envolvidos direta ou indiretamente com a operação, a explicação é simples: os militares falharam no desenho e na execução das ações. Os garimpos ilegais, por exemplo, grandes vilões ambientais, acabaram poupados, explica a reportagem de Gil Alessi.
Nesta segunda-feira, o Brasil se aproximou da marca de 95.000 mortos pela covid-19, com mais de 2,7 milhões de casos. E o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um alerta importante: talvez não seja possível encontrar um antídoto definitivo contra uma doença. “Várias vacinas estão na fase três dos ensaios clínicos e todos nós esperamos que delas saiam imunizações eficazes para ajudar a impedir que as pessoas se infectem, mas, no momento, não há bala de prata e pode ser que ela nunca exista.” A fala tem o objetivo de chamar a atenção para a importância de os países conseguirem interromper a cadeia de contágio.
Na Espanha, o rei emérito, Juan Carlos I, abandonou o país para proteger a Monarquia e impedir que as informações sobre sua fortuna no exterior prejudiquem a família real espanhola. A medida anunciada nesta segunda-feira se dá quase cinco meses depois que o rei Felipe VI adotou sua decisão mais dolorosa: privar o pai da dotação de quase 200.000 euros (1,25 bilhão de reais) por ano que ele recebia em recursos públicos e bloquear qualquer herança que lhe possa corresponder das contas dele no exterior.
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