Investigado pelo Ministério Público do Rio por comandar um esquema de rachadinha dos salários de assessores no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa, o ex-chefe de gabinete Fabrício Queiroz afirmou em depoimento que se explicou para o filho Zero Um. “Tive contato com o senador — ele não era senador, era deputado, mas já estava eleito. Dei satisfação a ele do que aconteceu. Ele estava muito chateado, revoltado. Falou: ‘Não acredito que tu tenha feito isso. Não acredito’”, contou Queiroz ao procurador Eduardo Benones. “Eu tava com muita vergonha“, continuou. “Resumi para ele e nunca mais tive contato.” Queiroz também afirmou que seria assessor de Flávio ou do próprio presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, não fosse o escândalo. “Era o certo, não é? Acho que sim. Só se eles não quisessem.” Assista ao vídeo do depoimento. (G1)
Mal terminou o recesso do Judiciário e o ministro Edson Fachin, do Supremo, revogou o compartilhamento de dados das forças-tarefas da operação Lava Jato em Curitiba e no Rio com a Procuradoria-Geral da República. A ordem havia sido dada pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, durante o plantão. (Poder 360)
Bernardo Mello Franco: “O ministro Edson Fachin cassou a liminar de Dias Toffoli que obrigava a Lava-Jato a enviar informações sigilosas para a Procuradoria-Geral da República. A decisão não influi apenas na guerra interna do Ministério Público Federal. Na prática, também antecipa o fim da Era Toffoli no Supremo. O presidente da Corte buscou se aproximar de Jair Bolsonaro. Não convenceu o Planalto a baixar as armas e ainda se desgastou com parte dos colegas. Os ministros que enfrentaram a ofensiva autoritária tiveram que se defender sozinhos. Enquanto Toffoli frequentava o palácio, eles eram alvejados pelas milícias virtuais. No mês passado, o presidente do Supremo abriu novas frentes de atrito. Em seu último plantão no cargo, concedeu uma série de decisões favoráveis a figurões sob investigação. Para completar, Toffoli tomou partido do procurador-geral Augusto Aras em sua cruzada contra a Lava-Jato. Com o fim das férias de inverno, o presidente do Supremo volta a dividir poder com os outros dez ministros. Os holofotes se viram para Luiz Fux, que assumirá a chefia da Corte em 10 de setembro. Em princípio, a nova gestão tende a ser mais alinhada com a Lava-Jato.” (Globo)
O rei emérito espanhol, Juan Carlos I, anunciou em carta ao seu filho, o rei Felipe VI, que deixará seu país. Juan Carlos é acusado de ter recebido US$ 100 milhões do rei Abdallah, da Arábia Saudita, como suborno por tráfico de influência. Seu filho, que ocupa o trono espanhol, renunciou à herança do pai e suspendeu seus ganhos como monarca aposentado. Juan Carlos está sendo investigado pelo Superior Tribunal espanhol. Na carta, ele afirma que sua partida facilitará o reinado do filho, por afastá-lo de controvérsias. (G1) |
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