segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Nas últimas 24 horas, foram registradas 514 mortes pela Covid-19 no Brasil. O total chega a 94.130 óbitos

Nas últimas 24 horas, foram registradas 514 mortes pela Covid-19 no Brasil. O total chega a 94.130 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 1.011 óbitos, uma queda de 3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 2.733.622 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 24.746 desses confirmados no último dia. No total, 8 estados e mais o Distrito Federal apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, MG, DF, MS, AC, RR, TO. Em estabilidade: RJ, SP, GO, MT, RO, BA, PI, RN, SE. Em queda: ES, AM, AP, PA, AL, CE, MA,PB, PE. (G1)
Julho foi o mês com mais mortes registradas desde o começo da pandemia, somando 32.912. Ao contrário de países como EUA, Itália e Espanha, o número de óbitos cresce mês após mês. (G1)

Ontem, no Rio de Janeiro, o primeiro dia sob a fase 5 da flexibilização, que liberou banho de mar, foi marcado por banhistas em diversas praias da cidade desrespeitando a regra de proibição da permanência na areia e ciclistas e pessoas praticando esportes sem uso de máscara. (G1)

Pois é… A quarentena no Brasil começou, em geral, em meados de março. De lá para cá, há quem ainda siga as orientações de isolamento, como também os que permaneceram alguns meses em casa, mas retornaram algumas atividades. E aqueles que nunca se isolaram. (Folha)

Os casos de coronavírus em presídios têm crescido mais rapidamente do que a média nacional. Entre 28 de junho e 27 de julho, aumentou 134% frente aos 82% na população em geral, segundo o Departamento Penitenciário Nacional. O crescimento aconteceu em meio ao aumento na testagem, que subiu 136% no mesmo período, apesar de o total de testes aplicados representar pouco mais de 4% da população carcerária do país. O número de mortes aumentou 22%, saindo de 59 para 72. Porém entidade que monitora o avanço da Covid-19 nos presídios afirma que os dados do Depen são defasados e subestimados. (Globo)
Enquanto as secretarias de Saúde de vários Estados relatam há cerca de dois meses que estão com dificuldades em adquirir remédios essenciais para a intubação e sedação de pacientes nas UTIs. Desde a segunda semana de julho, o Ministério da Saúde não atualiza o balanço de remédios em falta. Enquanto a cloroquina abarrota estoques. (El Pais)

O Brasil ainda não tem dados oficiais, mas tem registrado casos de Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (SMIP) em crianças. A reação inflamatória sistêmica é uma resposta tardia ao novo coronavírus e pode afetar até meninos e meninas que apresentaram formas brandas da Covid-19. Somente na UTI Pediátrica do Hospital Pedro Ernesto, no Rio, referência para o tratamento da Covid-19, já foram atendidas oito crianças. Até agora, foram descritos pouco mais de 200 casos no mundo. Ainda não se sabe por que a síndrome só ocorre em crianças, nem por que acomete algumas e poupa outras. (Estadão)

Sobre a vacina, a Fiocruz disse que deve começar a produzir em dezembro. A fundação assinou acordo com o laboratório britânico AstraZeneca, que assegura 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford — uma das mais adiantadas do mundo. (Jornal Nacional)
Embora grupos internacionais e várias nações estejam prometendo tornar as vacinas acessíveis a todos, nações ricas já garantiram um bilhão de doses e oferta mundial corre risco de ser monopolizada.



Cinco países concentram mais da metade dos casos. EUA, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul acumulam 58,5% dos casos confirmados, segundo a Universidade Johns Hopkins. A América Latina continua como epicentro. Em pouco mais de um mês, a região duplicou suas mortes de 100 mil para 200 mil, sendo 70% delas no Brasil e México. Na sexta (31), o México ultrapassou o Reino Unido, e se tornou o terceiro país do mundo com maior número de mortes — tem mais de 46,6 mil confirmadas. (G1)

Enquanto os EUA estão na sua segunda onda. Por duas semanas, a média de sete dias para novas infecções está pairando em torno de 65 mil. Em julho foram registradas mais de 1,9 milhão de novos casos, quase 42% dos mais de 4,5 milhões de casos registrados em todo o país desde o início da pandemia e mais do que o dobro do número documentado em qualquer outro mês, segundo um banco de dados do New York Times. (New York Times)

A Europa também vive uma nova disseminação. O Reino Unido adiou sua reabertura, acrescentou novas restrições regionais e tornou as máscaras obrigatórias em mais lugares após um aumento nos casos e nas mortes.
Na Alemanha, a escalada de novas restrições levou ao menos 10 mil pessoas às ruas em Berlim, no sábado (1). Sem distanciamento e sem máscaras, os manifestantes foram convocados pela extrema direita contra as regras de isolamento social.

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