O depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira na CPI da Pandemia foi tão quente quanto tumultuado. O representante da Davati Medical Supply reafirmou ter recebido uma proposta de propina de um então diretor do Ministério da Saúde durante as negociações para a venda de vacinas contra a covid-19. Carla Jiménez e Marina Rossi contam como o depoente conseguiu tumultuar a sessão com um áudio manipulado envolvendo o deputado Luis Miranda ―o primeiro denunciante do esquema fraudulento de compra de vacinas. Passou a ser questionado por oposicionistas e governistas, numa reviravolta que ampliou a série de perguntas em aberto sobre o caso. Para navegar na trama, o EL PAÍS preparou um quem é quem entre os citados por Dominguetti e elenca as questões sem resposta. A outra notícia política do dia foi a entrevista do governador tucano Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, a Pedro Bial, na Globo. Na entrevista, Leite, que é aspirante a candidato do seu partido em 2022, assume que é gay. "Leite acena a um público que não está mais disposto a considerar a orientação sexual um tema a esconder, e isso não quer dizer que necessariamente seja um eleitor apenas identificado com a esquerda", escreve Flávia Marreiro. No agenda internacional, um acordo histórico entre as principais economias globais foi anunciado. Assinado por 130 países, inclusive o Brasil, o pacto prevê o estabelecimento de um tributo corporativo mínimo de 15% para as multinacionais. De Paris, a correspondente Silvia Ayuso narra os pilares do acordo que estabelecerá novas bases para a arquitetura tributária e empresarial mundial. Na Nicarágua, o recrudescimento da repressão pelo regime de Daniel Ortega afeta até aqueles que lutaram junto ao sandinista há quase meio século contra a ditadura de Anastasio Somoza. O EL PAÍS conversou com Sérgio Ramírez, um dos maiores expoentes culturais do país centro-americano e ex-companheiro de luta de Ortega, que hoje se diz decepcionado com os rumos que a Nicarágua tomou. "É uma grande tragédia. Continuo vivendo a revolução com olhos sentimentais, mas é cada vez mais difícil separar a ideia de sandinismo que tínhamos nos anos oitenta da figura de Daniel Ortega, o ditador”, lamenta. Todos, em algum momento, já nos questionamos o que é felicidade. E, não raramente, a condicionamos ao que acontece conosco e à realização de expectativas. No entanto, isso não poderia estar mais distante da felicidade. O propósito é o sentido que nos move, é a resposta de por que fazemos o que fazemos e nos ajuda a ser mais livres para optar pelo que realmente nos fará mais felizes, escreve em ensaio Pilar Jericó. | ||||||||||
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