O governo paulista reconheceu nesta quarta-feira que a variante delta do Sars-Cov-2, identificada primeiro na Índia, já está circulando no estado. O primeiro paciente identificado com essa cepa na capital não viajou nem teve contato com alguém que tivesse viajado. Diante dessa situação, a Secretaria Estadual de Saúde e o Instituto Butantan estudam encurtar o intervalo entre vacinas, mas precisarão de mais doses da AstraZeneca e da Pfizer. (G1)
A despeito desse novo risco, o governador João Dória (PSDB) retirou ontem as restrições ao funcionamento de escolas da educação básica, antes limitadas a 35% da capacidade. Elas agora podem receber todos os alunos, mantendo uma distância de um metro entre eles. Ele também estabeleceu regras mais frouxas para faculdades e comércio: funcionamento até as 23h e com 60% da capacidade. (Estadão)
E a Anvisa autorizou o início da aplicação em voluntários da Butanvac, vacina produzida 100% no Brasil pelo Butantan. A autorização se refere às fases 1 e 2, quando são avaliadas a segurança e a resposta imune produzida pela vacina. Cerca de seis mil pessoas devem participar dos testes. (Folha)
No Rio, quem procurou os postos de imunização na Barra da Tijuca enfrentou longas filas. Culpa dos “sommeliers de vacina”, que deixam de se vacinar no dia correto e voltam na repescagem atrás de determinados medicamentos. “Só querem saber de Janssen e Pfizer”, diz uma profissional que atua em um desses postos. A prefeitura, inclusive, ameaça acabar com a repescagem. Quem não se vacinar no dia certo com o imunizante disponível vai para o fim da fila. (Globo)
Nesta quarta-feira o Brasil teve a menor média móvel de mortes em sete dias, 1.481, desde o dia 7 de março. Foram registrados 1.595 óbitos, elevando o total de vítimas fatais a 528.611. Ontem foi a vez de Roraima não registrar mortes por Covid-19. (UOL)
Considerado o maior primata das América, o mono-carvoeiro ou muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) corre sério risco de extinção e ainda é encontrado basicamente em áreas de mata no Estado do Rio, em São Paulo e no Paraná. Por isso os pesquisadores receberam com alegria a notícia de que a espécie voltou a ser vista numa floresta nativa no Sul de Minas Gerais, dentro de uma reserva florestal privada. Estima-se que haja somente 1.300 deles na natureza. (Globo)
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