A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou ontem um novo contrato com a AstraZeneca para fornecimento de insumo farmacêutico ativo (IFA) para produzir mais 70 milhões de doses de vacina. O material garante a produção até outubro, quando a fundação deve começar a entrega de vacinas a partir de IFA já produzido no Brasil. (CNN Brasil)
A notícia é ainda melhor porque a AstraZeneca foi uma das quatro vacinas – junto às da Pfizer, da Moderna e da Janssen – analisadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em relação à temida variante delta, identificada primeiro na Índia. A conclusão foi que todas elas são eficazes contra essa cepa com a aplicação de duas doses – no caso da Janssen, a imunização se dá na dose única. (UOL)
Mesmo com a eficácia das vacinas, a variante delta é tida como responsável pela alta de 10% nos casos de Covid-19 na Europa nos últimos sete dias, após duas semanas de queda. Segundo a OMS, o novo pico de infecções foi provocado pela retomada de atividades sem que a maioria das pessoas estivesse completamente imunizada. (Estadão)
Aliás... Entrou em vigor ontem na Europa o “passaporte de vacinação”, um documento que permite ao portador circular pelos 27 países da União Europeia e mais Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Com versões impressa e digital, ele traz dados sobre a data de imunização e a vacina aplicada. (Veja)
Aqui, o Observatório Covid-19, elaborado pela Fiocruz, mostra a tendência de queda nas mortes pela doença, ainda que a média de infecções esteja num platô elevado. Para os pesquisadores, a redução na letalidade já pode ser um reflexo dos esforços de vacinação. O relatório apontou também melhora na taxa de ocupação de leitos em UTIs por adultos na rede pública. Dez estados apresentaram quedas de pelo menos cinco pontos percentuais no índice. (Globo)
Nesta quinta-feira o Brasil registrou 1.943 mortes por Covid-19, elevando o total a 520.189 desde o início da pandemia. A média móvel de 1.558 óbitos em sete dias foi 24% menor que a de duas semanas atrás, completando o quinto dia seguido de tendência de queda. (G1)
E duas cidades paulistas, São Bernardo e São Caetano, ameaçam punir os “sommeliers de vacina”. Pessoas que se recusarem a tomar o imunizante disponível na data da vacinação por preferirem o de outro laboratório terão de assinar um termo de responsabilidade e vão para o fim da fila de imunização. (Folha)
Desde 2007 não eram registrados em junho tantos focos de queimadas na Amazônia quanto neste ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) divulgados ontem, foram identificados no mês passado 2.308 pontos de incêndio na floresta. Isso representa um aumento de 2,6% em relação aos 2.308 focos registrados em junho de 2020. Pior: em tese, os quatro meses da “temporada de queimadas” na Amazônia só começam oficialmente em agosto. (G1)
O Senado aprovou ontem um projeto de lei que tipifica o crime de violência psicológica contra a mulher. Segundo o texto, uma série de situações que possam causar dano emocional e psicológico a mulher podem levar a uma pena de seis meses a dois anos de prisão e multa, caso a situação não envolva crimes mais graves. A violência psicológica também será incluída na Lei Maria da Penha, de forma que o infrator possa sofrer medidas restritivas. O texto vai agora à sanção presidencial. (Folha)
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