A Anvisa e o Instituto Butantan estão se bicando por conta dos testes da Butanvac, a vacina que o instituto está produzindo com o processo 100% local. O Butantan quer encurtar o prazo de testes do imunizante pulando a fase três e aumentando o número de participantes da fase dois. A fase dois mede a resposta imune do organismo, mas não a eficácia da vacina, que depende dos testes mais amplos da fase três. O bom resultado do modelo proposto pelo Butantan não é consenso entre os cientistas, daí a resistência da Anvisa. (Estadão)
A CoronaVac, desenvolvida na China e produzida no Brasil também pelo Butantan está no centro de uma polêmica envolvendo a alta de casos em países onde ela é o principal imunizante, como Chile e Uruguai. Entretanto, países como Israel, que vacinou quase toda a população e usou a Pfizer, também vivem uma ressurgência de casos. Para especialistas, todas as vacinas têm se mostrado eficazes na prevenção de casos graves e óbitos, mas seu desempenho real só tem como ser medido de fato com a ampla imunização da população. (Folha)
Enquanto isso, o Brasil segue enfrentando um problema bizarro, os “sommeliers de vacinas”. Médicos dizem que atrasar a imunização para escolher a vacina é brincar com a morte. Além de mostrar incompreensão sobre o funcionamento dos imunizantes, essa atitude compromete todo o projeto de imunização nacional. (Globo)
Neste domingo, o Brasil registrou 776 mortes, totalizando 524.475 vítimas desde o início da pandemia. Pelo quinto dia consecutivo, a média móvel de óbitos em sete dias, 1.562, ficou abaixo de 1.600. (UOL)
O Papa Francisco foi submetido domingo a uma cirurgia no intestino. A operação, que estava agendada, foi feita para tratar de uma estenose diverticular do cólon, uma inflamação que estreita o intestino comum em pessoas idosas. Segundo especialistas, é uma operação de média complexidade, e o Pontífice de 84 anos deverá ficar até sete dias internado. A equipe médica informou que o procedimento foi bem-sucedido. (G1)
A Federação Internacional de Natação está sob fogo cerrado após proibir nos Jogos Olímpicos de Tóquio toucas especiais para atletas que têm penteados afro. Desenvolvidas por uma empresa inglesa, essas toucas são maiores, capazes de acomodar tranças, dreadlocks e penteados black power. Entretanto, para a federação, elas violam as regras por não seguirem “a forma natural da cabeça”. Críticos da medida dizem que ela desestimula jovens negros a buscar progresso no esporte. (Globo)
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