sexta-feira, 5 de junho de 2020

Há um impasse a respeito dos movimentos de rua

Há um impasse a respeito dos movimentos de rua convocados pelas torcidas organizadas em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro e marcados para o fim de semana. Partidos de oposição ao governo, que incluem PSB, PDT, PT, Cidadania e PSD publicaram nota pedindo que as pessoas não compareçam às manifestações de domingo. “Adiaremos à ida às ruas, pelo bem da população, até que possamos, sem riscos, ocupa-las, em prol da população.” Mas não é apenas por conta do isolamento social. Os políticos temem, igualmente, que ocorram confrontos com a Polícia Militar que possam ser operados politicamente pelo governo federal. (Folha)

O movimento virtual encampado por Eduardo Moreira, que se baseia na hashtag #somos70porcento publicou um vídeo promovendo a união de todos os braços da oposição. Assista.

Por sua vez, em sua tradicional live de quinta-feira, Bolsonaro também pediu a sua militância que não vá às ruas este fim de semana. Ele prevê que os protestos pró-democracia terminarão em violência. “Não é liberdade de expressão, é quebra-quebra”, afirmou o presidente. “Não é porque tem uma faixa escrito ‘democracia’ que os caras estão defendendo democracia.” Segundo Bolsonaro, os antifas são os novos blackblocs e os manifestantes são marginais. Ele incentivou governadores a reprimir as manifestações com a polícia. (Poder 360)



O ministro da Educação, Abraham Weintraub, depôs ontem na Polícia Federal no inquérito que estuda se ele foi racista em um tuíte no qual trocava os Rs por Ls ao mencionar os chineses. “O conteúdo da postagem foi pensado para que eu pudesse abordar um tema da maior seriedade sem ser enfadonho, na dinâmica própria das redes”, ele afirmou. Segundo o ministro, quando relacionou a China com a pandemia não estava fazendo uma ilação, mas uma afirmação. Em seu tuíte, Weintraub sugeriu que a o país sairia fortalecido politicamente por conta da doença, deixando sugerido que tudo poderia fazer parte de um plano. O ministro entregou seu depoimento por escrito, ficou trinta minutos na sede da PF, e à saída acusou o Supremo, que move o inquérito, de estar atacando sua liberdade de expressão. Foi carregado por militantes. (G1)



É consensual, entre os médicos ouvidos pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, que não será possível realizar eleições municipais em outubro. Segundo Mônica Bergamo, o ministro do Supremo ainda não tomou qualquer decisão e planeja debater o tema com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. É do Congresso a decisão final. (Folha)

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