O presidente Jair Bolsonaro mudou a estratégia e pretende forçar a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A partir de hoje, o ministro não será mais convocado para reuniões, tampouco será convocado a participar de decisões do governo. Simultaneamente, o Planalto citará mais o deputado Osmar Terra e a médica Nise Yamaguchi, ambos proponentes do uso de terapia baseada em hidroxicloroquina e críticos da política de isolamento social. É a plataforma da qual Bolsonaro gosta. O receio do presidente é que, se demitido, Mandetta vire um mártir. (Folha)
O que mudou, segundo várias colunas e reportagens de bastidores, foi o apoio dos ministros militares. Mandetta os perdeu ao decidir conceder sua entrevista ao Fantástico, no domingo. “Ele não poderia ter desafiado o presidente em público”, afirmou um dos generais palacianos a Thaís Oyama. (UOL)
Porém... Não devem ser Terra ou Yamaguchi os substitutos. Eles não contam com apoio entre médicos. A cardiologista Ludhmila Hajjar, diretora de Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e Claudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein, são cotados. (Globo)
A Câmara dos Deputados aprovou ontem, por 431 votos a 70, um socorro de R$ 89,6 bilhões a estados e municípios. O dinheiro será repassado entre os meses de maio e outubro e serve à recomposição daquilo que for perdido com a arrecadação de ICMS e ISS. O valor levantado pelos impostos este ano será comparado com o de 2019 — a União compensará a diferença. Vai ao Senado. (Poder 360) |
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