O material contradiz Bolsonaro, que afirmou que não havia falado sobre sua família no encontro nem mencionado a Polícia Federal. "A PF que não me dá informações, eu tenho a inteligência das Forças Armadas que não tem informações; a ABIN tem os seus problemas, tem algumas informações, só não tem mais porque tá faltando realmente. Temos problemas (...) a gente não pode viver sem informação”,disse o presidente, segundo a transcrição. Nesta sexta, o ministro Celso de Mello, responsável pelo inquérito que investiga as acusações de Moro envolvendo Bolsonaro e a PF, deve decidir se derruba ou não o sigilo do vídeo da reunião.
Em meio ao surto de coronavírus no país, que até esta quinta-feira já registrou 13.993 óbitos e 202.918 casos confirmados, Bolsonaro editou uma medida provisória para tentar proteger autoridades e servidores públicos de processos civis e administrativos que decorram de eventuais decisões irregulares tomadas por eles nesse período de calamidade. Na prática, a lei pode beneficiar até mesmo ao próprio presidente, acusado de ser negligente na condução da pandemia por minimizá-la em muitas ocasiões. Não por acaso, a medida chegou a ser chamada de “excludente de ilicitude”, tal qual o projeto que pretendia isentar de culpa o policial que matasse sob violenta emoção. A MP tem 120 dias para ser votada pelas duas Casas do Congresso Nacional, mas já passou a valer a partir desta quinta-feira, e foi criticada por operadores do direito, que a acusam de causar "insegurança jurídica", conta o repórter Afonso Benites.
Na medida em que a pandemia avança, desdobrando-se inclusive em surtos de segunda onda em países que já haviam controlado a doença, o mundo corre contra o tempo em busca de uma vacina. Mas haverá vacinas? E elas serão eficazes? A reportagem de Nuria Izquierdo-Useros conta por que sabemos que será possível desenvolver uma vacina contra a covid-19, mesmo que nunca tenhamos conseguido encontrar imunização para outras doenças virais, a exemplo da Aids.
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