Os números: 16.792 pessoas perderam a vida para a Covid-19 e 254.220 estão oficialmente registrados com a doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 674 mortes e 13.140 novos infectados. Com estes números, o Brasil ultrapassou o Reino Unido, galgou uma posição no ranking e chegou a terceiro maior no mundo em doentes. A taxa de expansão da doença caiu desde o início da pandemia no país. Foi de 3,5 para 1,4. Ou seja, cada dois brasileiros infectados transmitem o novo coronavírus para outros três. O valor, no entanto, ainda é alto. (Globo)
Mais da metade das mortes são de negros e pardos. Em um mês, conforme a doença se espalhou na direção de periferias e comunidades, saíram 32,8% para 54,8% do total. Morrem mais, pois o mesmo grupo representa apenas 46,7% das internações pela doença. (G1)
O Brasil teve uma pequena alta no isolamento pela primeira vez em dois meses. O índice está em 44,84%, mas ainda bem abaixo de 50%. Os estados acima da média nacional são Amapá, Pernambuco, Pará e Ceará — todos entraram em lockdown. (UOL)
Já São Paulo corre o risco de o pico de mortes entrar em platô. Ou seja, uma situação de pico contínuo. Em uma semana, o estado registrou mais de mil mortes por Covid-19. Dados do governo estadual mostram que doença está se propagando quatro vezes mais rápido no interior e litoral. (G1)
O ministro interino Eduardo Pazuello apresentou novo protocolo para a cloroquina. Como queria Bolsonaro, pelas novas regras, os médicos poderão utilizar o medicamento em qualquer paciente com Covid-19. Segundo Andreia Sadi, Bolsonaro só vai indicar um novo nome para o cargo após assinar a mudança. O governo tem sido alertado de que nenhum médico de renome concordaria com a ideia.
Então... Os médicos da rede pública já sentem a pressão para recomendar a cloroquina. E na rede privada, a indicação também aumenta e já faz parte de protocolos de alguns planos de saúde. (Folha)
Enquanto isso, o Brasil pode ficar no final da fila para uma possível vacina. Por causa das polêmicas de Bolsonaro, o país sequer foi convidado para lançar a iniciativa global que visa o desenvolvimento de uma vacina e reúne países como França e Alemanha. (Valor)
Com a reabertura das escolas, a França teve novos casos relacionados ao coronavírus. O país liberou semana passada o acesso para um terço das crianças à pré-escola e ontem estendeu para estudantes do ensino médio. Segundo o governo, as escolas que registraram os novos casos serão fechadas novamente. (UOL)
Na Espanha, uma pesquisa nacional feita com mais de 60 mil espanhóis mostra que apenas 5% pegaram o novo coronavírus. Para especialistas, o número aponta que próximas ondas de contágio e novos períodos de quarentena podem ser inevitáveis. (BBC Brasil)
O risco de uma segunda onda tem preocupado. Um relatório do Imperial College alerta para a sensação de falsa segurança que a retomada das atividades pode provocar. O documento aponta que mesmo um retorno a 20% da mobilidade anterior ao lockdown poderia levar a uma escalada no número de mortes bem maior que a experimentada na primeira onda em várias regiões. (G1)
Pois é… A pesquisadora Crystal Watson, da Universidade Johns Hopkins, explica que a propagação do vírus começa a aparecer nos dados a partir de cinco semanas após a reabertura.
De missas na Itália à parque com marcação para o distanciamento social em Nova York. Em fotos, a volta das atividades pelo mundo. (G1)
Donald Trump no papel de médico durante uma cirurgia enquanto Anthony Fauci, que dirige o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, leva as mãos à cabeça. É a capa da New Yorker.
Para Dona Maria, em Manaus, o coronavírus era algo distante que não atingiria sua família. Em menos de um mês, ela perdeu três filhos e dois cunhados.
A empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou ontem ter obtido resultados "positivos preliminares" na fase inicial de ensaios clínicos de sua vacina contra o novo coronavírus. Segundo a empresa, a vacina produziu resposta imune em oito pacientes que a receberam. |
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