O ministro Celso de Mello, do STF, deu permissão para que o ex-ministro Sérgio Moro, o procurador-geral da República Augusto Aras e a delegada da Polícia Federal Chistiane Corrêa assistissem ao vídeo com a íntegra da reunião em que o presidente Jair Bolsonaro teria pressionado Moro a respeito de trocar o comando da PF. Através da Advocacia Geral da União, o Palácio do Planalto entregou o vídeo ao Supremo na noite de sexta-feira. Ao menos no primeiro momento, o decano do STF tomou a decisão de mantê-lo sob sigilo. Como Moro é quem acusa o presidente de interferir, o PGR deverá decidir se apresenta denúncia contra o presidente ou não, e é a delegada quem fará os interrogatórios, Mello decidiu que os três deveriam assistir. Os depoimentos já começam hoje. (Poder 360)
Hoje vão depor os delegados Ricardo Saadi e Carlos Henrique Souza, ambos ex-superintendentes da PF no Rio e, segundo Moro, vítimas da pressão de Bolsonaro. Falará também o diretor-geral Maurício Valeixo, cuja demissão por Bolsonaro disparou a demissão de Moro. Na terça-feira, falam simultaneamente porém separados os generais-palacianos Augusto Heleno, Walter Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos. O objetivo de falarem ao mesmo tempo é evitar que combinem versões. E, na quinta-feira, conta o que sabe à polícia a deputada federal Carla Zambelli. Ela tentou convencer o ministro a não se demitir prometendo que, em troca de Moro permitir ao presidente que mudasse o comando da organização no Rio, ela tentaria promover sua candidatura ao Supremo. (Folha)
A exibição do vídeo foi marcada, em uma única sessão, na terça-feira, dentro da Polícia Federal em Brasília. Sérgio Moro virá de Curitiba pela primeira vez desde que deixou a capital. (CNN Brasil)
Os depoimentos são chave para que o procurador-geral Augusto Aras decida se fará ou não a denúncia do presidente da República. Há suspeitas, dentro do Ministério Público, de que ele esteja alinhado com o Planalto. Segundo Andreia Sadi, o PGR as rechaça. “Se não quisesse investigar, não teria pedido a abertura do inquérito.” (G1)
Pode ser. Mas Lauro Jardim informa que nove entre dez integrantes da equipe de Aras estão convictos de que ele não denunciará Bolsonaro. Se assim for, Celso de Mello não terá alternativa que não arquivar o processo. (Globo)
O ministro da Saúde Nelson Teich foi o primeiro membro do governo a comentar a morte de dez mil pessoas, os contabilizados oficialmente como vítimas da Covid-19 no país. “Hoje amanhecemos com uma enorme dualidade de sentimentos”, ele escreveu no Twitter no domingo dia das Mães. “Quero falar principalmente pra aquelas mães que hoje choram a perda de seus filhos e para os filhos que hoje não podem comemorar o dia com suas mães. Para esses, deixo aqui meus sentimentos e meu compromisso de fazer o meu melhor para que vençamos rápido essa terrível guerra.” (Twitter)
O ministro, que entrou no lugar de Luiz Henrique Mandetta, vem nomeando militares para os cargos-chaves. Muitos destes têm substituído servidores de carreira da Saúde. Internamente, estas trocas são mal recebidas por funcionários da pasta, que percebem hesitação e atrasos provocados por falta de experiência com os temas. (Globo)
Pois é... O secretário-executivo do Ministério da Saúde é o general Eduardo Pazuello. Vem sendo descrito lá dentro como espaçoso e autoritário. E é quem está no comando. (Globo) |
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