quinta-feira, 16 de julho de 2020

Brasil chega a 75 mil mortos nos 7 dias mais letais para o país


O Brasil registrou 1.261 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e, assim, cruzamos a linha dos 75 mil sem vida. Ao todo, na contagem feita pelos veículos de imprensa, são 75.523 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos sete dias foi de 1.067 por dia, uma variação de 8% em relação aos óbitos registrados em 14 dias. Foram os sete dias mais letais desde o início da pandemia, no país. (G1)

Considerando as infecções confirmadas diariamente, devemos chegar hoje aos 2 milhões de casos no total. (Folha)

O número de mortes está subindo em PR, RS, SC, MG, SP, DF, MS, MT, AC, RO, TO e PI. Em estabilidade: RJ, GO, AL, BA, CE, MA, PB, PE e SE. Em queda: ES, AM, AP, PA, RR e RN.

A região Sul ainda é a de maior tendência de alta da doença no país. Com o Centro-Oeste, puxam juntas o novo recorde. O último Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta que o ritmo de crescimento da pandemia no Brasil voltou a crescer após três semanas de queda, atingindo um percentual semelhante aos da semana de pico, em maio. Esse retorno do crescimento é puxado principalmente pelas regiões Sul e Centro-Oeste do país. (O Globo)

Em Santa Catarina, 18 cidades decretaram lockdown. Em Tubarão, número de pessoas infectadas passou de 542 para 944 em 10 dias. Em Laguna, município vizinho, o número de novos casos cresceu vertiginosamente, saltando de pouco mais de 100 infectados na semana passada para 800 na terça-feira. (Estadão)

Segundo dados do Ministério da Saúde, a doença chegou em 97,4% (5.428) das cidades brasileiras. Há 3.056 municípios com registro de ao menos um óbito.



Os Estados Unidos registraram ontem um novo recorde diário de infecções por coronavírus, ultrapassando a marca de 70 mil contágios pela primeira vez. De acordo com os dados da UJH, são 3.499.398 casos no país e 137.419 mortes até o momento (última atualização às 6h59).

Pois é... o governo de Donald Trump determinou que os hospitais americanos enviem todas as informações dos pacientes do Covid-19 para um banco de dados central em Washington e ignorem o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Mas o banco de dados que receberá as novas informações não é aberto ao público, o que pode afetar o trabalho de pesquisadores e funcionários da saúde que dependem dos dados para fazer projeções e tomar decisões.

Michael Caputo, secretário assistente do departamento de assuntos públicos do governo Trump, confirmou a mudança afirmando em comunicado que "o novo sistema de dados mais rápido e completo é o que nossa nação precisa para derrotar o coronavírus", acrescentando que o CDC tem um atraso de uma semana na comunicação de dados do hospital.
Especialistas temem que os dados sejam utilizados politicamente ou que a divulgação dos balanços fique prejudicada.

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