sexta-feira, 31 de julho de 2020

O Brasil registrou 1.189 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 91.377 óbitos

O Brasil registrou 1.189 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 91.377 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 1.024 óbitos, uma variação de -3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 2.613.789 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 58.271 desses confirmados no último dia. No total, 7 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, RJ, GO, MS, AC e RR. (G1)

Centenas de mortes são causadas por falta de assistência. Só no Estado do Rio, ao menos 730 pessoas morreram entre abril e junho à espera de um leito de enfermaria ou UTI, segundo a Defensoria Pública do Rio. Uns foram internados quando o estado já era grave. Outros morreram em casa. Só na capital paulista, dobrou o número de óbitos por problemas respiratórios ocorridos no domicílio. As histórias de quatro brasileiros que morreram à espera de atendimento, sedativo ou dispensa do trabalho. (Estadão)

A pandemia do novo coronavírus completou ontem seis meses de emergência de saúde pública global. Em 30 de janeiro, a Covid-19 circulava por 19 países e nenhuma morte fora da China havia sido registrada. Atualmente, a transmissão está em 216 países e são mais de 17 milhões de casos e mais de 668 mil mortes, segundo a Universidade de Johns Hopkins. Para o diretor da OMS, a resposta à pandemia foi lenta. (G1)

Pois é… O Ministério da Saúde tem 9,85 milhões de testes parados por falta de insumos. O número é quase o dobro do que foi entregue até agora pelo governo federal aos Estados e municípios. O exame encalhado é do tipo RT-PCR, considerado o mais efetivo para o diagnóstico da doença. (Estadão)

A falta de testes afeta principalmente os mais vulneráveis. Só um em cada três profissionais de saúde dizem ter sido testados, segundo a FGV. No levantamento, apenas metade dos profissionais ainda disseram ter recebido equipamentos de proteção individual (EPI). E mais de 80% desse grupo conhece algum colega que já foi infectado. (Globo)

Ainda centenas de profissionais de saúde pelo Brasil estão com seus salários atrasados, e alguns continuam trabalhando inclusive sem receber. (BBC Brasil)



Algumas pessoas que não foram infectadas pelo novo coronavírus podem mesmo assim estar protegidas de uma infecção. É o que sugere um estudo publicado pela revista Nature. Mesmo sem ter sido expostos ao vírus, ao menos 35% dos participantes do estudo tinham, em seu organismo, células T reativas ao coronavírus, que são capazes de reconhecer e combater este invasor. Segundo os pesquisadores, essas células teriam adquirido uma “memória” para o vírus a partir de infecções anteriores — é o que eles chamam de imunização cruzada. A descoberta pode explicar porque a doença atua de forma diferente em cada pessoa. (G1)

Outro estudo do Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago descobriu que crianças pequenas têm carga mais alta de coronavírus do que adultos. Testes moleculares (PCR) encontraram mais fragmentos do material genético do vírus em crianças doentes com menos de cinco anos do que em crianças com 5 a 17 anos ou mesmo adultos. A autora Taylor Heald-Sargent ressalta que o estudo ainda não comprova que as crianças são mais transmissíveis, mas é mais um passo para saber sobre o potencial de transmissão do grupo. (BBC Brasil)

Pois é… A reabertura das escolas tem tido resistência. Os professores de escolas estaduais de São Paulo realizaram uma carreata na quarta (28) contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. E não é só por aqui, nos EUA, os sindicatos de professores estão ameaçando entrar em greve caso vá para frente os planos de aulas presenciais e ainda estão pressionando para limitar o ensino remoto ao vivo.

Os EUA voltaram a registrar mais de 70 mil novos casos nas últimas 24 horas, com alguns Estados quebrando seus próprios recordes diários de mortes. Um relatório recente, enviado à Casa Branca, concluiu que 21 estados tiveram surtos graves o suficiente para justificar mais restrições. Segundo a Universidade de Johns Hopkins, o país soma mais de 4,4 milhões de casos e mais de 150 mil mortes.

Enquanto o tom mais moderado de Donald Trump sobre a pandemia durou pouco. (Estadão)

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