terça-feira, 23 de março de 2021

A média móvel de mortes, 2.298, também foi recorde, o 24º seguido. Foram 1.579 óbitos, totalizando 295.685.

 O Sars-Cov-2, vírus responsável pela Covid-19, está sofrendo novas mutações, inclusive dentro de variantes já identificadas, segundo estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As “mutações preocupantes”, que podem comprometer a imunidade já adquirida de indivíduos, foram identificadas em cinco estados: Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná e Rondônia. (UOL)

O Brasil rompeu nesta segunda-feira a marca de 12 milhões de casos de Covid-19, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação junto aos estados. Já são 12.051.619 infectados, com 55.177 novos registros ontem. A média móvel de novos casos em sete dias passou pela primeira vez dos 75 mil, embora a tendência seja de estabilidade. A média móvel de mortes, 2.298, também foi recorde, o 24º seguido. Foram 1.579 óbitos, totalizando 295.685. (G1)

O mapa em tempo real da Universidade Johns Hopkins indica que o Brasil ultrapassou a Índia e voltou a ser o segundo país com mais casos no mundo, assim como já é no número de mortos. Os EUA lideram as duas listas.

Aqui, enquanto o número de casos e mortes aumenta, as autoridades batem cabeça. Marcada para domingo, uma reunião da Anvisa com estados e municípios para tratar de reposição de medicamentos para intubação teve de ser adiada. O motivo? Segundo Mônica Bergamo, um funcionário da agência esqueceu de enviar os e-mails confirmando o encontro, que acabou remarcado para hoje. (Folha)

Enquanto isso, o sistema de saúde da capital da República está em calamidade pública. Há uma fila de 400 doentes aguardando leitos de UTI no Distrito Federal. Nas cidades-satélite de Guará e Ceilândia, servidores de hospitais filmaram corpos deixados em sacos no chão ou enrolados em panos sobre macas. As medidas de restrição no DF foram prorrogadas até o dia 29 de março. (Estadão)

Por falar em restrição, os prefeitos do Rio e de Niterói, Eduardo Paes e Axel Grael, determinaram o fechamento de atividades não essenciais, como clubes, museus, salões de beleza e shoppings, entre os dias 26 de março e 4 de abril. Está também suspenso o funcionamento presencial de creches, escolas e universidades. O governador em exercício Cláudio Castro, aliado de Jair Bolsonaro, era contra, o que levou Paes a chamar os dez dias sem fechamentos de “CastroFolia! A micareta do governador”. Mas, diante do fato consumado, Castro cedeu, reconheceu as medidas dos prefeitos e ainda suspendeu as aulas na rede estadual. Confira as medidas de restrição do Rio e de Niterói. (Globo)

Além da pandemia, a desinformação e o negacionismo também matam. O uso do “kit covid”, um amontoado de remédios sem eficácia comprovada, levou cinco pacientes para a fila de transplante de fígado em São Paulo. Três já morreram. (Estadão)

E o decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio, foi sorteado relator da ação movida por Bolsonaro contra as medidas de isolamento na Bahia, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Marco Aurélio já disse que a ação ia “na contramão” do que o próprio STF decidira no início da pandemia. (UOL)




O IBGE alerta que o corte de R$ 1,7 bilhão pode inviabilizar a realização do Censo Demográfico de 2021. (Poder360)

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