As duas vacinas já em uso no Brasil, a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca, são eficazes contra a variante do Sars-Cov-2 identificada primeiro em Manaus, dizem estudos preliminares. Os testes da CoronaVac foram feitos pelo Instituto Butantan, parceiro no Brasil da chinesa Sinovac, que desenvolveu o imunizante. No caso da Oxford/AstraZeneca, a universidade e o laboratório, ambos ingleses, conduziram eles mesmo o estudo, confirmado pela Fiocruz. (UOL)
Depois de um problema técnico que interrompeu sua linha de produção no fim de semana, a Fiocruz começou ontem a fabricar em larga escala as vacinas de Oxford/AstraZeneca. A previsão é, que até o fim do mês, tenha 3,8 milhões de doses do imunizante. (G1)
Falando em vacinas, após reunião com executivos da Pfizer, o governo anunciou a antecipação para junho da entrega de cinco milhões de doses do imunizante produzido pelo laboratório americano. Com isso, o total a ser recebido no primeiro semestre será de 14 milhões de doses. A vacina da Pfizer é a única que já obteve registro definitivo na Anvisa. (Poder360)
E a vacinação contra a Covid-19 deverá virar uma rotina anual, como a da gripe comum, na avaliação de Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. “Já sabemos que aparecerão outras variantes e, na minha opinião, o vírus será endêmico. Tudo indica que o tempo de duração da imunização será inferior a um ano, e, portanto, a vacinação periódica será necessária.” (Veja)
Olinda Bolsonaro, mãe do presidente, recebeu ontem a segunda dose da CoronaVac. João Doria (PSDB), governador de São Paulo e adversário do filho dela, alfinetou: “Com as duas doses da vacina do Butantan que salvam a senhora, a senhora deu um exemplo de amor à vida.” (Globo)
Ontem o Brasil teve 1.114 mortes, elevando o total para 266.614, com a média móvel de óbitos em uma semana chegando a 1.540, o décimo recorde consecutivo, com uma alta de 41% em relação ao período anterior. Já são 11.055.480 casos, contando os 36.923 registrados na segunda-feira. A média móvel de casos cresceu 37%, indicando tendência de alta. (G1)
E no primeiro mês de retorno às aulas presenciais em São Paulo foram registrados 4.084 casos e 21 mortes (dois alunos e 19 funcionários) por Covid-19. Os dados não incluem a rede pública da capital. (Folha)
O rebuliço político ontem jogou para segundo plano a iniciativa dos governadores de adotarem regras conjuntas de restrições para conter a Covid-19, mas o tema não saiu do radar de Jair Bolsonaro. Em conversa com apoiadores, ele foi taxativo: “Alguns querem que eu decrete lockdown, não vou decretar e pode ter certeza de uma coisa, o meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa”, disse. (Terra)
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