A quebra de sigilos no caso das “rachadinha” na Alerj do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revela indícios de que o esquema também ocorria nos gabinetes do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quando este era deputado federal, e do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Haveria ainda transações financeiras suspeitas realizadas pela segunda mulher do presidente, Ana Cristina Siqueira Valle. As quebras de sigilo foram depois anuladas pelo STJ. (UOL)
O ministro do STF Alexandre Moraes concedeu ontem ao deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. O parlamentar estava preso desde 16 de fevereiro, quando publicou um vídeo defendendo a volta do AI-5 e o fechamento do STF e agressões a seus ministros. Pela decisão de Moraes, Silveira não pode receber visitas sem autorização nem fazer postagens em redes sociais, mesmo por meio de sua assessoria. Ele poderá exercer a atividade parlamentar, mas somente por via remota. (UOL)
Silveira, aliás, foi homenageado por bolsonaristas também ontem durante uma carreata em Brasília. A manifestação era contra medidas de distanciamento social e o STF. (Poder360)
Houve atos semelhantes também no Rio, em São Paulo e em Belo Horizonte. (G1)
No Espírito Santo, de acordo com a jornalista Fabiana Tostes, o ato parou na frente do apartamento da mãe do governador Renato Casagrande, uma senhora de 88 anos. Do carro de som, militantes diziam que representavam ali, em nome do bolsonarismo, a inteligência policial do estado. (Twitter)
Alguns dos principais líderes evangélicos do país, incluindo Silas Malafaia, Estevam Hernandes, Abner Ferreira e Rene Terra Nova, vão hoje a Brasília dar “apoio espiritual” a Jair Bolsonaro. A ideia de fato é mostrar o repúdio do grupo à possível candidatura do ex-presidente Lula, que, segundo Malafaia “está ferrado com os evangélicos”. Em seu discurso na semana passada, Lula criticou igrejas que vendem curas milagrosas contra a Covid. (Folha)
Os evangélicos são o grupo onde é maior a aprovação do presidente (38%), segundo pesquisa do Ipec. (Último Segundo)
Radar: “Diante das especulações de aliados, de que iria aguardar a mudança de cenário provocada pela entrada do presidente Lula no jogo político para decidir deixar o DEM, Rodrigo Maia (RJ) afirmou que a decisão já está tomada. ‘Vou me filiar ao MDB. Já está decidido’, disse.” (Veja)
Grandes partidos de centro que se cacifavam como terceira via para as eleições presidenciais do ano que vem estão tendo que reavaliar o cenário. Após o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ter dito que o DEM poderia abrir mão da cabeça de chapa, o governador de São Paulo (PSDB) admitiu disputar a reeleição em 2022, em vez de tentar o Planalto. Doria, vale lembrar, age como candidato à Presidência praticamente desde que chegou ao Palácio dos Bandeirantes. (Estadão)
E na primeira entrevista desde que foi gravado combinando receber R$ 2 milhões da JBS, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) foi na mesma linha e disse que os tucanos podem não ter candidato próprio ao Planalto (algo inédito desde a fundação do partido) para unir o que chama de “centro ampliado”. (Folha)
Completaram-se ontem três anos desde que a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Franco foram assassinados no Estácio, centro do Rio. O prefeito Eduardo Paes e o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) participaram da instalação de uma placa de rua (extra-oficial) com o nome de Marielle em frente à Câmara dos vereadores. Apontados como autores do crime, os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiróz, estão presos aguardando julgamento. Mas a pergunta continua: Quem mandou matar Marielle? (G1)
E a Globoplay liberou para não assinantes o documentário Marielle. Assista.
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