O Brasil somou ontem 1.312 mortes causadas por conta do novo coronavírus, conforme revelou o consórcio de veículos de imprensa. Com a atualização, o total de óbitos pela doença em todo o país chegou a 66.868 desde o início da pandemia.
Os dados também mostraram que os novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas foram 48.584. O total de infectados chegou a 1.674.655. O Ministério da Saúde contabilizou mais cedo em seu balanço diário novas 1.254 mortes por covid-19. Nas contas do governo, o total de vítimas chegou a 66.741. De acordo com a pasta, de ontem para hoje foram somados 45.305 casos confirmados, elevando o acumulado de diagnósticos de coronavírus para 1.668.589. Jair Bolsonaro entre eles.
Em pouco mais de um mês, o mapa dos principais indicadores do coronavírus na cidade do Rio revela que a pandemia está longe do fim. Um levantamento do Globo aponta que, logo depois do início do afrouxamento da quarentena, parte de cinco indicadores da doença — total de casos, óbitos, taxa de contágio, ocupação de leitos e índice de isolamento social — desacelerou na primeira semana, voltou a subir na segunda, ficou mais estável na terceira e, lentamente, começou a cair de novo. Para os especialistas, o cenário de sobe e desce de casos e mortes não dá garantias de trégua. Eles acreditam que pode acontecer outro crescimento exponencial e que, nesta hipótese, as áreas mais atingidas seriam as favelas.
E a OMS reconheceu “evidências emergentes” de transmissão pelo ar do novo coronavírus, depois que um grupo de cientistas cobrou um posicionamento da organização. “Temos conversado sobre a possibilidade de transmissão pelo ar e transmissão por aerossol como uma das modalidades de transmissão da Covid-19”, disse Maria Van Kerkhove, principal autoridade técnica da OMS para a pandemia de Covid-19, em uma coletiva de imprensa. A OMS havia dito anteriormente que o vírus que causa a doença se dissemina principalmente através de pequenas gotículas expelidas pelo nariz e pela boca de uma pessoa infectada que logo caem no chão.
Enquanto isso, nos EUA, as infecções cresceram 78% em meio à reabertura do país nas últimas duas semanas e à circulação de americanos durante as férias de verão. Mas Trump preferiu afirmar que o vírus é inofensivo e politizou a discussão sobre a reabertura de escolas.
Por falar em OMS e Donald Trump, o presidente americano iniciou formalmente o processo de retirada do país da OMS. A medida foi comunicada primeiramente por um senador do Partido Democrata, que disse que o Congresso americano foi notificado sobre o pedido de saída. À imprensa americana, um porta-voz do Departamento de Estado confirmou que os EUA comunicaram a saída ao secretário-geral da ONU, António Guterres. Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, também confirmou que Washington deu seu aviso prévio.
Eliminar o HIV do organismo de um paciente soropositivo por meio de medicamentos. Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de São Paulo afirmam ter conseguido, pela primeira vez. O homem, um brasileiro de 34 anos diagnosticado com o vírus em 2012, é o primeiro caso em todo o mundo de um paciente que passa a ter o vírus indetectável, e por um longo prazo, depois de tomar um coquetel intensificado de vários remédios contra a AIDS. O estudo será apresentado na 23ª Conferência Internacional de AIDS, o maior congresso do mundo sobre o assunto, que teve início nesta segunda-feira e ocorre de maneira remota por causa da pandemia de coronavírus.
O médico brasileiro Ricardo Sobhie Diaz, doutor em infectologia e diretor do Laboratório de Retrovirologia do Departamento de Medicina da Escola Paulista de Medicina, apresentou brevemente o caso em uma coletiva de imprensa virtual, disponível no YouTube e explicou que o paciente esteve sob tratamento regular com antirretrovirais e, além do uso "deste coquetel, foi colocado aleatoriamente em um grupo (no experimento) que recebeu também, por 48 semanas, dolutegravir, maraviroc e nicotinamida". O tratamento adicional com dolutegravir, maraviroc e nicotinamida foi recebido pelo homem em 2016; depois do período de 48 semanas, ele voltou a usar somente o coquetel regularmente utilizado para controlar a Aids.
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