terça-feira, 13 de abril de 2021

355.031 perderam a vida desde março do ano passado

A média de mortes por Covid-19 no Brasil em sete dias tem um “novo normal”: a casa dos três mil. Com os 1.738 óbitos registrados ontem, a média chegou ao novo recorde de 3.125, com alta de 15% em relação ao período anterior, o que indica estabilidade. Por um lado, é bom interromper a tendência de alta; por outro significa que as mortes diárias estão estáveis no maior patamar da pandemia. Ao todo 355.031 perderam a vida desde março do ano passado. (UOL)

O Instituto Butantan informou que vai alterar a bula das ampolas da CornonaVac para especificar a forma correta de aplicar o imunizante e evitar desperdícios. A mudança veio após pelo menos cinco capitais terem relatado ao Ministério da Saúde o recebimento de frascos com menos doses que o indicado. Cada frasco contém 5,7ml da vacina, o que permitiria aplicar 11 doses de 0,5ml. (G1)

E a Anvisa informou ao STF que deu até 16 maio para que o laboratório União Química, representante no Brasil a vacina russa Sputinik V, entregue os documentos pendentes para a autorização de uso emergencial do imunizante. No relato ao Supremo, a agência relata todos os questionamentos em aberto desde setembro do ano passado. Há uma forte pressão de estados e do Ministério da Saúde para a liberação da vacina russa. (Globo)

Mas só vacinas não vão ser suficientes para conter a pandemia, segundo alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o diretor-geral Tedros Adhanom, a entidade não defende “lockdowns sem fim”, mas insiste em medidas combinadas, “adequadas e ágeis”. (Poder360)

Então... A falta dessas medidas por parte do governo brasileiro está fazendo a OMS “perder a paciência” com Jair Bolsonaro, segundo jornal francês Les Echos, referência no meio empresarial. (UOL)

Ao longo da pandemia, muitas pessoas contraíram a Covid-19, mas tiveram sintomas brandos. Eram vistos como sortudos, até que um estudo coordenado por um pesquisador Fiocruz mostrou que casos leves da doença não garantem imunidade contra reinfecção. Pior, o segundo caso pode ser mais grave. (Estadão)

E o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério da Saúde distribua imediatamente testes de Covid-19 estocados com vencimento previsto para maio e junho. Os insumos, que tiveram os prazos de validade estendidos pela Anvisa, chegaram a ser oferecidos ao Haiti, que recusou. (Folha)

Uma última: a população do Rio de Janeiro está diminuindo. Pelo sexto mês seguido, mais pessoas morrem do que nascem na antiga capital. (G1)




O ministro da Educação, Milton Ribeiro, demitiu o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto. Aguiar, que estava no cargo desde janeiro do ano passado, disse que foi comunicado da demissão sem explicações. A mudança pega a Capes às vésperas da avaliação quadrienal dos cursos de mestrado e doutorado no país. (Globo)

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