Secretários de saúde de estados e municípios alertaram ontem, em audiência no Senado, para o risco de escassez de vacinas nos próximos dois meses. Segundo eles, o país tem capacidade de vacinar três milhões de pessoas por dia, mas faltam imunizantes. Eles também relataram aos senadores a falta de “kits intubação”, usados nos pacientes em estado grave. (Globo)
E não é só no Brasil. A União Europeia prepara um processo contra a AstraZeneca por atraso na entrega de vacinas. O laboratório havia prometido 100 milhões de doses no primeiro trimestre deste ano, mas entregou somente 30 milhões. (Estadão)
Falando em AstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que representa o laboratório no Brasil, estima que a produção da vacina será alavancada com o recebimento de insumos esperados para amanhã. Por outro lado, a fundação admitiu que dependerá de material importado até outubro, quando deve entregar os primeiros lotes de vacinas 100% nacionais. (Folha)
Mesmo onde há vacinas, elas podem não ser confiáveis. A Pfizer confirmou que vacinas atribuídas ao laboratório e vendidas no México e na Polônia eram falsas. (G1)
Mas há também boas notícias. São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Salvador apresentaram queda na ocupação de leitos de UTI por pacientes com Covid-19 desde o fim de março. Não que estejam confortáveis, Porto Alegre foi de 114% para 95,7%, enquanto Curitiba baixou de 100% para 93%. Mas a situação é menos desesperadora. (Veja)
Nesta quinta-feira, foram registradas 2.070 mortes por Covid-19 no país, elevando o total a 383.757. A média móvel de óbitos em sete dias foi de 2.543, com queda de 13% em relação ao período anterior. A média móvel vem caindo desde o dia 17, mas essa variação ainda indica estabilidade num patamar elevado. Desde março do ano passado foram registrados 14.172.139 casos, com 50.023 na quinta-feira. (G1)
Mesmo com a gradual redução do número de mortes e de infecções e com a ampliação da vacinação, a pandemia de Covid-19 pode se estender até 2023, na avaliação de Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan. E, mesmo depois, o Sars-Cov-2 vai continuar circulando e provocando infecções. (Poder360)
E o Japão, que insiste em manter os Jogos Olímpicos em julho deste ano, identificou o primeiro contágio da Covid-19 no revezamento da tocha olímpica. (G1)
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