O mundo continua girando apesar da pandemia do coronavírus. E ali na fronteira entre México e Estados Unidos revela-se um movimento que bate às portas do presidente Joe Biden. É a novíssima cara da emergência migratória, que tem rosto juvenil. É cada vez mais veloz o ritmo em que chegam milhares de menores desacompanhados na fronteira entre os dois países. Consequência da exceção criada pelo Governo norte-americano atual, que impede sua deportação imediata de menores como ocorria antes. Por isso, na fronteira, há dezenas de homens e mulheres adultos que empreenderam viagem carregando crianças com a esperança de que elas sejam a chave de entrada para o sonho americano. Já no Peru, a população vai às urnas neste domingo sem ter ideia de quem é o favorito. Os seis principais candidatos estão embolados na liderança — nenhum deles ultrapassa 13% das intenções de voto. Nem Keiko Fujimori, a herdeira de Alberto Fujimori, se destaca na corrida eleitoral. De Lima, as correspondentes Inés Santaeulalia e Jacqueline Fowks contam um pouco do clima às vésperas de uma eleição imprevisível. Ainda nesta edição, o mundo se despede do príncipe Philip de Edimburgo. O príncipe-consorte do Reino Unido foi o aristocrata apátrida que renunciou à sua história e ao seu sobrenome para consolidar a Casa de Windsor. Irreverente e boquirroto, irritou políticos e veículos de comunicação com suas gafes. O correspondente em Londres, Rafa de Miguel escreve sobre o duque de Edimburgo que foi o escudo da rainha Elizabeth II, e a âncora de uma família e de uma instituição. Para ler com calma, a história de Ursula Kuczynski, também conhecida como Ruth Werner, também conhecida como Agente Sonya, uma oficial do Exército Vermelho, especialista em comunicação por rádio, sabotadora, espiã de primeiro nível. Fez tudo isso enquanto cuidava de seu marido e seus três filhos. Juan Carlos Galindo conta sobre a vida desta mulher que pode ter sido a melhor espiã da história. E para não deixar de falar da pandemia, a vacina russa Sputinik, que desperta interesse em vários países, incluindo o Brasil, deveria ser a arma poderosa de Vladimir Putin para se sobressair na corrida global pelos imunizantes. No entanto, como conta a correspondente em Moscou, María R. Sahuquillo, as baixas cifras de imunização russas — apenas 3,23% da população recebeu as duas doses — geram desconfianças na União Europeia, onde questiona-se por que o país oferece milhões de doses ao bloco enquanto sua campanha interna de vacinação é tão lenta. A pandemia ainda vai governar nossas vidas por muito tempo, em avanços e recuos que precisamos respeitar. Nesta segunda, São Paulo começa a semana com toque de recolher a partir das 20 horas. Porém, vai liberar os jogos de futebol no Estado, num recuo da fase emergencial para a vermelha. Neste fim de semana, fique em casa se puder. Ajude os mais vulneráveis se tiver chance. O Brasil do futuro agradece. | |||||
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Ontem, a CNN passou um documentário fodido falando sobre a imigração, mas abordava nigerianos que queriam chegar à Europa e sempre acabavam voltando frustrados para xasa :(
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