O Intercept publica hoje nova reportagem baseada no relatório da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Civil do Rio, elaborado a partir das quebras de sigilo telefônico de suspeitos de ajudar o miliciano Adriano da Nóbrega nos 383 dias em que circulou foragido pelo país. Desde fevereiro investigamos essa história e, pela primeira vez, os diálogos transcritos de interceptações telefônicas sugerem que o presidente Jair Bolsonaro foi contactado por integrantes da rede de proteção do chefe da milícia Escritório do Crime. O repórter Sérgio Ramalho mostra como logo após a morte do miliciano, cúmplices de Adriano fizeram contato com “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “o cara da casa de vidro” – que seria uma referência aos palácios do Planalto e da Alvorada, ambos com fachada inteiramente de vidro. Para fontes do Ministério Público do Rio de Janeiro, ouvidos na condição de anonimato, o conjunto de circunstâncias permite concluir que os parceiros de Adriano se referiam ao presidente Jair Bolsonaro. |
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