Cidades de 18 estados, incluindo oito capitais – Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Macapá, Maceió, Natal, Porto Alegre e Porto Velho – suspenderam nesta semana a aplicação da segunda dose de vacinas contra a Covid-19. O motivo é a falta da CoronaVac, importada e produzida pelo Instituto Butantan, que teve problemas para obter insumos. Além disso, muitas cidades seguiram a orientação do Ministro da Saúde em fevereiro e usaram as reservas na aplicação da primeira dose. O ministério prometeu novas doses a partir de hoje. (G1)
Mesmo sem aval da Anvisa sequer para testes em seres humanos, o governo paulista anunciou ontem que o Instituto Butantan vai começar a produzir a Butanvac, vacina com insumos 100% nacionais. Na terça-feira, a agência disse que faltavam documentos no pedido para início dos testes clínicos. (Estadão)
Um estudo na Inglaterra mostrou que, com apenas uma dose, as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer reduzem em até 49% a transmissão do vírus para alguém não vacinado. Isso é importante para nós porque a vacina da AstraZeneca é importada e fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e as primeiras doses da Pfizer começaram a chegar ao país. (BBC Brasil)
E o Brasil deve chegar hoje à marca de 400 mil mortos por Covid-19. Nesta quarta-feira foram registrados 3.019 óbitos, totalizando 398.343 desde o começo da pandemia. A média móvel em sete dias foi de 2.379. Já o total de casos chegou a 14.523.807 com os 77.266 registrados ontem. (UOL)
Apesar de os números de mortes, casos e internações estarem caindo, eles ainda estão em patamares críticos, aponta estudo semanal da Fiocruz. Segundo o relatório, a letalidade da doença, percentual de mortes por casos, saltou de 2% no final de 2020 para 4,4% na semana entre 18 e 24 de abril. (Globo)
Apontado como uma saída para retomar a economia e o turismo na União Europeia, o chamado passaporte verde, indicando que o portador foi imunizado contra Covid-19, pode ser um problema para os brasileiros. O projeto prevê que somente serão aceitas vacinas aprovadas para uso no bloco, o que excluiria a CoronaVac, imunizante mais usado até o momento no Brasil. (Folha)
A Assembleia Legislativa de São Paulo retirou do plenário e devolveu para as comissões o projeto de lei que proíbe propagandas com alusões a orientações sexuais, defendido pela bancada religiosa. A medida foi possível graças a uma emenda que muda o foco da proibição para “alusão a drogas, sexo e violências explícitas relacionada a crianças”. (Estadão)
“Estou sozinho agora, verdadeiramente sozinho, e absolutamente isolado de qualquer vida conhecida.” Foi com essas palavras, publicadas em seu livro de memórias em 1974, que o tenente-coronel da Força Aérea dos EUA Michael Collins descreveu a experiência de permanecer na Apolo 11 enquanto seus colegas Neil Armstrong e Buzz Aldrin desciam no módulo Águia para serem os primeiros seres humanos a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969. Nos 48 minutos em que, após a descida do Águia, sua nave passou pelo lado oculto do satélite, Collins ficou sem contato com a Terra, sem saber do sucesso da missão nem receber a mensagem de congratulações do presidente Nixon. Foi o homem que não pisou na Lua, mas cuja habilidade como piloto tornou possível o “grande salto para a Humanidade”. Michael Collins morreu ontem, aos 90 anos, de câncer. (New York Times)
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