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Isolado politicamente dentro e fora do país, Jair Bolsonaro terá o teste diplomático mais importante de seu mandato, na Cúpula do Clima, o evento promovido pelos EUA que reunirá nesta quinta e sexta-feira 40 países para discutir ações futuras na área ambiental. Afonso Benites escreve que o presidente brasileiro vestirá um terno que não lhe cabe, o de "moderado", tentando convencer Washington das metas de proteção florestal de seu Governo enquanto o desmatamento segue recorde. O objetivo é claro: tentar captar parte dos 10 bilhões de dólares que estão na mesa de Joe Biden para ajudar na preservação da Amazônia. De olho no evento também está a sociedade civil brasileira que tem uma meta dupla: se mobiliza para convencer a comunidade internacional de que o mandatário brasileiro não é confiável enquanto tenta estabelecer um canal direto de diálogo com a nova Casa Branca. “O Governo norte-americano pode combater o desmatamento através de suas agências de fomento, a partir de projetos com governadores, comunidades indígenas e universidades. Ele pode abraçar projetos sem colocar dinheiro nas mãos do Governo federal”, diz Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. Enquanto isso, a destruição da pandemia segue seu curso no Brasil. No quarto episódio do podcast Diário do Front, o neurocientista Miguel Nicolelis afirma que o retrato de mais uma família partida é a foto que ninguém quer olhar. Nicolelis enfatiza que o país precisa rever suas tragédias, aceitar o estrago causado pela doença, e reconhecer-se na dor, para nos entendermos como sociedade. O acesso ao podcast é grátis. Compartilhe com seus amigos e familiares. Quem também vive um drama próprio causado pela covid-19 são os portadores de Síndrome de Down no momento em que o Governo Federal reconhece que só em setembro conseguirá concluir a vacinação de todos os brasileiros nos grupos de risco. Com 10 vezes mais chances de morrer de covid-19, brasileiros que possuem a trissomia do cromossomo 21 se mobilizam para exigir a vacinação imediata. Felipe Betim explica como a pandemia significou uma carga emocional ainda mais pesada nos ombros de quem tem síndrome e conta as repercussões da mobilização pelo país. Em São Paulo, a imunização dos portadores da condição começará em 10 de maio. Ainda nesta edição, Gregório Belinchón conta quem é Yuh-Jung Youn, que pode levar uma das estatuetas do Oscar neste domingo. A atriz coreana, que encarna a avó desbocada em Minari – Em busca da felicidade, começou no cinema em 1971, alcançou o estrelato rapidamente, abandonou a carreira ao se casar, e voltou a ser um dos rostos mais populares de seu país, com mais de 80 papéis em séries de televisão. Este ano, levou o BAFTA e o prêmio do Sindicato dos Atores. | |||||||||||||
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