A diretoria da Anvisa decidiu na noite de ontem, por unanimidade, vetar a importação da vacina russa Sputnik V, pedida por 14 estados. A decisão segue pareceres de três gerências técnicas – medicamentos, fiscalização e monitoramento. Segundo a Anvisa os responsáveis pela vacina não entregaram documentos que comprovem os padrões de qualidade e eficácia do imunizante e os técnicos da agência que foram fiscalizar os locais de fabricação tiveram seu trabalho cerceado, entre outras irregularidades. Apesar da decisão técnica da Anvisa, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que vai “continuar lutando” para trazer a vacina russa. (G1)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reclamou ontem da atitude de governadores e prefeitos por incluírem mais grupos na lista de prioritários, aumentando a demanda de vacinas. Em depoimento no Senado, ele admitiu que há dificuldade para entrega da segunda dose da CoronaVac, importada ou produzida pelo Instituto Butantan. (UOL)
Queiroga reclamou ainda da atitude da prefeitura de João Pessoa (PB), que recorreu aos tribunais para receber doses da CoronaVac. “Se todos judicializarem não têm doses para todo mundo”, disse o ministro. (Globo)
Pela primeira vez desde julho, quando veículos de comunicação começaram a totalizar os dados da pandemia, nenhum estado brasileiro apresentou tendência de alta nas mortes por Covid-19. Nesta segunda-feira foram registrados 1.279 óbitos no país, totalizando 392.204 vítimas e média móvel em sete dias de 2.451, com queda de 20% em relação ao período anterior. A tendência também é de queda nos casos. Ontem foram 31.044 novas infecções, com média móvel de 56.106, -21% na comparação com o período anterior. Desde março, 14.370.456 contraíram Covid-19 no país. (G1)
E o Instituto Butantan confirmou ontem ter identificado em São Paulo as variantes sueca (B.1.318) e sul-africana (B.1.351) do Sars-Cov-2, além de uma nova mutação, a N9, da variante amazônica. A cepa sul-africana é a que mais preocupa por já ter aparecido antes em diferentes pontos do estado. (Folha)
Portugal teve no domingo o primeiro dia sem mortes por Covid-19 desde agosto. A notícia, junto com o relato de 196 novos casos, foi divulgada ontem. O país, considerado um exemplo no combate à pandemia, sofreu uma escalada da doença em janeiro, respondendo com um lockdown severo e com a ênfase na vacinação. (Veja)
Já a Índia vive uma situação desesperadora, com escassez de oxigênio para os doentes dificuldade em lidar com o grande número de mortos. Os corpos estão sendo cremados coletivamente, em desacordo com os rituais fúnebres hindus. O governo indiano quer receber os 60 milhões de doses excedentes da vacina da AstraZeneca que os EUA vão doar a outros países. O Brasil também cobiça esse lote. (BBC Brasil)
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