Com os 1.553 óbitos registrados no domingo, o Brasil chegou a 373.442 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, com uma média móvel diária de 2.878 vítimas fatais. A alta em relação ao período anterior é de 7%, o que indica estabilização. Desde o início da pandemia, 13.941.828 pessoas contraíram o Sars-Cov-2 no país, incluindo os 41.694 novos casos registrados no domingo. Até o momento, 26.180.254 pessoas receberam ao menos uma dose de vacina, o correspondente a 12,36% da população. (UOL)
Após uma disparada a partir de fevereiro, o número diário de novos casos por Covid-19 dá sinais de estar se estabilizando. O problema, apontam especialistas, é que essa estabilidade se dá em um dos mais elevados patamares do mundo. (Folha)
E as mortes pela Covid-19 não se distribuem uniformemente pelo país. Os estados do Nordeste apresentam uma taxa de mortalidade 49 vítimas a cada cem mil habitantes, contra a média nacional de 78 por cem mil – o pior cenário é no Sul, com 108 por cem mil. Entre os motivos apontados por especialistas estão a criação no Nordeste, ainda no ano passado, de um comitê científico para assessorar os governos locais e a adoção de medidas de isolamento mais rígidas. (UOL)
O aval do Conselho Federal de Medicina (CFM) à prescrição de remédios sem eficácia fez com que especialistas entrassem com uma representação contra a instituição junto ao Ministério Público Federal. O CRM se defende dizendo que, na falta de alternativas, o médico tem autonomia para decidir o tratamento. Já a Associação Médica Brasileira (AMB) quer que o “kit covid” seja banido. (Estadão)
De um lado, remédios que não funcionam (contra Covid); de outro, vacinas que ainda não chegaram. O Ministério da Saúde já pagou R$ 1,7 bilhão aos laboratórios Pfizer e Janssen sem que uma única dose dos imunizantes que eles produzem tenha sido entregue. Outros R$ 2,3 bilhões foram empenhados (gastos futuros previstos) em vacinas que ainda não foram liberadas pela Anvisa. (Folha)
Mas, numa imagem inédita no Brasil – nesta pandemia –, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aplicou pessoalmente doses de vacina numa unidade de Saúde em São Mamede (PB). (UOL)
Enquanto isso... Os Estados Unidos ultrapassaram neste fim de semana a marca de 50% da população adulta vacinada contra Covid-19, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês). A segunda dose já foi aplicada em 32,5% dos adultos – incluindo na conta os menores de 18 anos, 25,4% dos americanos já receberam duas doses de imunizantes. (G1)
No meio da tragédia, algumas histórias inspiram. É o caso de Dara Ramires Lemes, de 25 anos. Nascida na aldeia guarani-kaiowá de Te'yí kue, Caarapó (MS), ela largou a carreira de jogadora de futebol feminino e entrou na faculdade para se tornar a primeira médica de sua etnia. Agora está de volta a sua comunidade de origem, da linha de frente contra a Covid-19. (UOL)
Não agradou a ninguém a nomeação de Claudia Mansani Queda de Toledo para a presidência da Capes. Os reitores da USP, da Unicamp e da Unesp divulgaram nota criticando a escolha pela falta de critérios técnicos. O currículo de Claudia é considerado fraco e o curso de pós-graduação da faculdade familiar de que ela é reitora chegou a ser reprovado pela própria Capes. Na outra ponta do espectro, grupos de direita criticam a produção acadêmica dela, que cita Paulo Freire, defende diversidade sexual e se refere a “regimes totalitários, capitaneados por novos (pseudos) messias”. (Folha)
Lauro Jardim: “Cláudia Queda de Toledo terá que dar explicações sobre sua dissertação de mestrado, apresentada em 2008 na PUC-SP. Nela, há trechos inequivocamente copiados de outras fontes sem a devida citação.” Globo)
Elon Musk levou a melhor contra Jeff Bezos. A NASA escolheu a SpaceX para fabricar o foguete que levará novamente astronautas à Lua, na chamada missão Artemis, programada para acontecer em 2024. O contrato de US$ 2,9 bilhões era disputado pela Blue Origin de Bezos. A empresa de Musk já vem trabalhando com a NASA e há quase um ano se tornou a primeira empresa privada a levar astronautas ao espaço.
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