segunda-feira, 1 de março de 2021

."..quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição"

Candidata em todas as eleições presidenciais desde 2010, a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva (Rede) diz que está fora da disputa no ano que vem e defende a formação de uma frente em torno de Ciro Gomes (PDT) como forma de quebrar a polarização entre o PT e Bolsonaro. No momento, porém, a grande preocupação dela, que teve apenas 1% dos votos em 2018, é evitar que a Rede caia na cláusula de barreira. (UOL)

Então... Ciro se movimenta. “Nesse quadro de hiperfragmentação, quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição”, ele afirmou em entrevista na qual voltou a criticar o PT e Lula. “O menos capaz disso é o PT. Por isso, a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno. Converso muito com os petistas. Lá dentro, tem um grupo que acha que o Lula, com sua loucura e caudilhismo, está passando de qualquer limite. Faz as coisas sem consultar ninguém, joga só, é o Pelé.” Ele se propõe a conversar com a direita, incluindo DEM e PSD, na formação de uma chapa. (Folha)




Elio Gaspari: “Nas próximas semanas, o ministro Gilmar Mendes levará para a mesa da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo da Lava-Jato. O ministro deu uma pista do que vem por aí ao lembrar que irá além do que chama de ‘questão Lula’: será algo ‘muito maior’. Gilmar tem assessores passando o pente-fino nas mensagens trocadas em Curitiba. Desde junho de 2019, elas têm aparecido de forma explosiva, porém desordenada. Colocadas em ordem cronológica e contextualizadas, revelam a extensão das malfeitorias blindadas pela mística da Operação Lava-Jato.” (Globo e Folha)

Coluna do Estadão: “Demorou, mas o ministro Edson Fachin demonstra preocupação com o legado da Lava-Jato. O relator da operação no STF tem dito, segundo seus interlocutores, ser importante mostrar para a população a abrangência das ações de combate à corrupção para além de Curitiba, onde o pessoal de Deltan Dallagnol e Sérgio Moro atuava diretamente. No horizonte de Fachin, o temor é um só: uma eventual derrota de Moro no caso da suspeição do ex-juiz, pedida pela defesa de Lula, pode contaminar a operação de cima a baixo. A defesa de Lula pede a suspeição de Moro no caso do triplex do Guarujá. Fachin tem dito que qualquer decisão deve se reduzir única e exclusivamente a esse caso.” (Estadão)




Meio em vídeo. Direita e esquerda não dividem mais o debate político. A disputa é entre nacionalistas e cosmopolitas. No YouTube.




Donald Trump fez ontem, durante um evento de conservadores, seu primeiro discurso desde que deixou a Casa Branca. Classificou como “desastroso” o primeiro mês do governo Biden, insistiu no discurso de fraudes eleitorais e disse que pode disputar a presidência novamente em 2024. (UOL)

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