O Brasil teve 535 mortes registradas por conta do novo coronavírus em 24 horas e passou da marca de 1,6 milhão de infectados, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, são 64.900 óbitos pela Covid-19 no país no total.
Mesmo com recordes de novos casos de Covid-19 no Brasil e alto número de mortos pela doença, a pressão de setores econômicos e de alguns governantes parece ter se sobreposto às recomendações sanitárias no País. Nas últimas semanas, a maioria dos Estados anunciou planos de reabertura e, por mais que novas quarentenas não estejam descartadas, parte da população já retomou o trabalho presencial e atividades de compras e lazer, chegando a lotar vias de comércio popular, como a 25 de Março, em São Paulo, e até bares, como visto na cena que causou polêmica nesta semana no Leblon, zona sul do Rio.
No fim de semana viralizaram vários vídeos de bares abarrotados, com pessoas nas calçadas, sem máscara. Em um deles, clientes de um bar na Barra da Tijuca cantavam “Eu não vou embora”, enquanto se recusavam a deixar o local durante uma fiscalização da Vigilância Sanitária.
Mas algumas casas no Rio se recusam a abrir mesmo com o aval da prefeitura.
Em São Paulo, bares e restaurantes e salões de beleza da capital paulista poderão abrir as portas a partir de hoje seguindo as recomendações da prefeitura. No sábado (4), o prefeito Bruno Covas assinou um protocolo que determina as regras a serem seguidas para evitar aglomerações e novos contágios da Covid-19.
Na Inglaterra, ficou "muito claro" que pessoas bêbadas são incapazes de cumprir as regras de distanciamento social, disse o chefe da Federação Policial após a reabertura de bares no país no último sábado. Diversas imagens veiculadas na imprensa e compartilhadas nas redes sociais mostraram aglomerações nas ruas do Soho, bairro boêmio da capital, Londres.
E a Índia ocupa agora a terceira posição no ranking de países mais afetados pelo coronavírus depois de registrar um número recorde de casos por dia.
A cura da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) está próxima, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Trata-se do primeiro estudo, em escala global, a testar um supertratamento em indivíduos cronicamente infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O infectologista Ricardo Sobhie Diaz coordena a pesquisa juntamente com a sua equipe. Diaz vem trabalhando em duas frentes para a cura da doença. Uma delas utiliza medicamentos e substâncias que matam o vírus no momento da replicação e eliminam as células em que o HIV fica adormecido (latência); a outra desenvolve uma vacina que leva o sistema imunológico a reagir e eliminar as células infectadas nas quais o fármaco não é capaz de chegar. Para os integrantes do subgrupo que apresentou os melhores resultados até o momento, foram administrados mais dois antirretrovirais: o dolutegravir, a droga mais forte atualmente disponível no mercado; e o maraviroc, substância que força o vírus, antes escondido, a aparecer.
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